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Peças de semáforos só são achadas na região da Santa Ifigênia

Apear da queda, a cidade ainda tem, em média, 103 falhas por dia | Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Apear da queda, a cidade ainda tem, em média, 103 falhas por dia | Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

A demora para o restabelecimento da energia dos semáforos que pifam depois das chuvas que atingem a capital se deve, em alguns casos, à dificuldade de encontrar peças de equipamentos que têm mais de 30 anos de uso.

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Segundo o diretor de sinalização da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Sérgio Torrecilas, em alguns casos, para restabelecer o sistema, os agentes da companhia precisam comprar dispositivos na rua Santa Ifigênia. “São controladores da década de 1980 e alguns dispositivos são difíceis de encontrar, só na Santa Ifigênia”.

Por isso,  o reparo dos equipamentos chega a levar até dois dias. “Isso aconteceu nesta semana, no cruzamento da avenida Paes de Barros com a rua Jumana, na zona leste. Houve um curto-circuito nas placas e elas precisaram ser refeitas.”

Para tentar resolver o problema de panes, a prefeitura prevê investir R$ 220 milhões na reforma do parque semafórico. Essa revitalização inclui o aterramento de cerca de 85% da fiação dos faróis da cidade. “Hoje temos um equipamento eletro-eletrônico sem aterramento. Qualquer tempestade com raios pode provocar uma pane”. Segundo Torrecilas, a instalação de disjuntores nos cruzamentos também deve evitar a queima dos equipamentos. Com isso, o conserto de um semáforo poderá ser feito em até 30 minutos. Outra melhoria prometida é a instalação de 2,5 mil nobreaks até 2015. Além disso, a prefeitura promete reformar 4,8 mi, dos 6,1 semáforos até o final de 2016.

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