Atividades físicas, como a dança, podem funcionar como um tratamento complementar para a depressão. Quem afirma é a psiquiatra Giuliana Cividanes, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Ela acompanhou uma experiência que comprovou isso.
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Realizado pelo coreógrafo e educador físico Ivaldo Bertazzo, o projeto, chamado Próximo Passo (foto), reuniu 40 pessoas que enfrentaram a depressão e que toparam o desafio de participar de um espetáculo de dança.
“O principal objetivo foi a desistigmatização do transtorno depressivo”, diz a médica. “Elas mostraram para a sociedade que eram capazes de superar suas limitações, alçar voo nos seus sonhos e conquistar suas metas e objetivos”. Da preparação à exibição, ajudou na recuperação da energia, confiança e motivação. “Atividades físicas, principalmente as aeróbicas levam a um processo chamado de neurogênese, ou seja, aumentam a saúde cerebral e são sempre úteis para os casos de transtornos mentais”.
Os bastidores do espetáculo, apresentado em 2017, e o processo de quatro meses de ensaio, viraram uma exposição fotográfica que foi exibida em São Paulo. Mais informações: www.oproximopasso.com.br.
Onde pedir ajuda?
- Serviços de saúde
Caps e Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde) - CVV (Centro de Valorização da Vida)
Tel. 188 ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail - Abrata (Associação Brasileira de Familiares e Portadores de Transtornos Afetivos)
Tel. (11) 3256-4831 ou 11 3256-4698. - GABrio (Grupo Afetivo Bipolar Rio)
Tel. (21) 2576- 5198 ou (21) 997490-07. Site: www.evelynvinocur.com.br