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Conheça as principais curiosidades da seleção da Bélgica

Murad Sezer/Reuters

Assim como a Croácia, a seleção da Bélgica é uma das equipes que mais está chamando atenção nesta Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Com jogadores renomados e um ataque extremamente efetivo, os «Diabos Vermelhos» são cotados como um dos favoritos para conquistar o Mundial.

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Mas o futebol belga não é recheado de grandes momentos, em comparação com as vizinhas Holanda, Alemanha e França. Em 12 Copas do Mundo disputadas, o melhor resultado alcançado foi um quarto lugar na Copa de 1986, no México.

Nesta histórica Copa do Mundo para os belgas, o país europeu era liderado pelo meio-atacante Enzo Scifo, um dos maiores jogadores da história da Bélgica, ao lado dos goleiros Jean-Marie Pfaff e Michel Preud’Homme.

Essa, que era até então a mais forte geração do futebol belga, e as seguintes não conseguiram conquistar o mundo, ofuscadas pelas grandes seleções que Itália, Brasil e França formaram durante os Mundiais de 1990, 1994, 1998 e 2002.

A atual geração do futebol belga, considerada por muitos a mais forte da história do país, começou a surgir em 2009, após dois vexames da Bélgica. Os «Diabos Vermelhos» não conseguiram se classificar para as Copas do Mundo de 2006 e 2010, ficando atrás de seleções com menos expressão, como a Turquia, Sérvia e Montenegro e Bósnia.

No entanto, em 2014, com seu elenco formado por Thibaut Courtois, Romelu Lukaku, Eden Hazard e Kevin De Bruyne, a Bélgica conseguiu se classificar para a Copa do Mundo, no Brasil, realizando uma grande campanha nas Eliminatórias europeia. No Mundial, por sua vez, a forte geração belga foi derrotada nas quartas de final pela Argentina, que foi a vice-campeã da competição.

Quatro anos depois, em 2018, a Bélgica conseguiu alcançar as semifinais e está muito próxima de conquistar pela primeira vez em sua história uma Copa do Mundo e consagrar de vez a geração de ouro do futebol do país.

Perguntas e curiosidades da seleção da Bélgica

– Quem é o goleiro da Bélgica?
O goleiro da Bélgica e que fechou o gol diante do Brasil é Thibaut Courtois, do Chelsea. Aos 26 anos e com 1,99m de altura, ele iniciou a carreira no Genk e tem uma passagem pelo Atlético de Madrid, onde ganhou destaque no futebol mundial. Apesar de jovem, tem nove títulos na carreira além de 13 prêmios individuais. Courtois é comparado com Pfaff e Preud’homme e é descrito pela mídia inglesa como um «goleiro completo».

– Mascote e apelido da Bélgica:
A seleção da Bélgica é popularmente conhecida como os «Diabos Vermelhos» e esse apelido se originou em 1905. Na ocasião, após uma partida não especificada, um repórter holandês escreveu que três jogadores belgas «trabalhavam como demônios». No ano seguinte, o apelido retornou quando o treinador de um clube do país apelidou seus jogadores de «Diabos Vermelhos», inspirado pela cor da camisa da equipe, após ter conquistado três vitória consecutivas.

Na seleção, o apelido pegou na década de 1970, mas eram chamados de «Diabos Brancos» pois a camisa da Bélgica, na época, era da cor branca. Porém, a partir dos anos 80, os belgas passaram a adotar o vermelho em seu uniforme, começando daí a serem chamados de «Diabos «Vermelhos.

– Quem é o atacante da Bélgica?
Nascido na Bélgica mas com ascendência congolesa, Romelu Lukaku é o nome do principal atacante da seleção belga nesta Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Vice-artilheiro da competição com quatro gols, o atacante possui 25 anos e defende atualmente o Manchester United, da Inglaterra.

Além disso, Lukaku coleciona passagens por Anderlecht, Chelsea, West Bromwich e Everton.

Desde 2010 atuando nos «Diabos Vermelhos», possui 71 jogos e 40 gols, sendo atualmente o maior artilheiro da história da seleção belga.

– Quem é o camisa 10 da Bélgica?
Nunca a camisa número 10 da Bélgica esteve tão bem representada desde que ela chegou às mãos de Eden Hazard. Aos 27 anos, o astro da seleção belga joga atualmente no Chelsea e carrega com muita destreza a equipe de seu país.

Além do Chelsea, Hazard atuou apenas pelo Lille, e é ídolo nos dois clubes. Com sete títulos na carreira e 28 prêmios individuais, o meio-campista é o cérebro da Bélgica e peça fundamental na equipe treinada pelo espanhol Roberto Martínez.

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