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Alberto Youssef segue internado em hospital no Paraná

Youssef é um dos investigados no processo contra Vargas | Geraldo Magela/Agência Senado
Youssef teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões | Geraldo Magela/Agência Senado

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A Polícia Federal informou, na manhã deste domingo, que o doleiro Alberto Youssef – acusado de operar um esquema que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões – passa bem, mas deve permanecer internado por 48 horas, sob a escolta de agentes da corporação.

Youssef foi internado neste sábado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, após ter uma forte queda da pressão arterial. O doleiro, que está preso na carceragem da Polícia Federal na capital paranaense, foi internado por volta das 13h15. Segundo a PF, a queda de pressão ocorreu por conta do uso de medicação para o tratamento de doença cardíaca crônica.

Esta é a terceira vez que o doleiro recebe atendimento médico de urgência desde a sua prisão. Segundo a PF, Youssef ficará hospitalizado e retornará à carceragem da corporação após ser liberado pelos médicos.

Em nota, a PF classificou como “infundadas” as afirmações de que o doleiro tenha sido envenenado.

De acordo com o último boletim médico divulgado pelo Hospital Santa Cruz, às 10h30, Youssef “apresenta-se consciente, lúcido e orientado, com sinais vitais dentro da normalidade”. Confira abaixo, na íntegra, o parecer clínico do doleiro:

O senhor Alberto Youssef deu entrada na UTI coronariana do Hospital Santa Cruz no dia 25/10/2014, às 16h20, devido a episódio de síncope a esclarecer. Chegou com quadro clínico estável, apresentando sinais de desidratação e de emagrecimento importante.

Na avaliação inicial não apresentava sinais de intoxicação exógena e/ou medicamentosa e quadro cardiológico estável.

Até o momento apresenta exames laboratoriais e outros exames complementares, dentro da normalidade.

Conforme última avaliação médica, o paciente apresenta-se consciente, lúcido e orientado, com sinais vitais dentro da normalidade. Necessita de observação e monitorização contínuas.

Dr. Arthur Leal Neto, diretor clínico do Hospital Santa Cruz; e Dr. Rubens Zenobio Darwich, cardiologista.

Cardozo critica boatos sobre morte 

Cardozo comentou boatos sobre a morte da Youssef | Wilson Dias/ABr
Cardozo comentou boatos sobre a morte da Youssef | Wilson Dias/ABr

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou, em entrevista à colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, como “absurdo” e “vergonhoso” o boato de que o doleiro Alberto Yousseff – acusado de operar um esquema que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões – teria morrido no hospital, após ser internado no sábado.

De acordo com o ministro, o boato, espalhado através de aplicativos de mensagem instantânea e também nas redes sociais, é uma “vergonha” para a democracia brasileira, porque tenta desestabilizar o eleitor no momento da escolha de seu voto.

Após a disseminação do boato da morte do doleiro, a Polícia Federal informou, na manhã deste domingo, que Youssef passa bem, mas deve permanecer internado por 48 horas, sob a escolta de agentes da corporação.

Youssef foi internado neste sábado no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, após ter uma forte queda da pressão arterial. O doleiro, que está preso na carceragem da Polícia Federal na capital paranaense, foi internado por volta das 13h15. Segundo a PF, a queda de pressão ocorreu por conta do uso de medicação para o tratamento de doença cardíaca crônica.

Esta é a terceira vez que o doleiro recebe atendimento médico de urgência desde a sua prisão. Segundo a PF, Youssef ficará hospitalizado e retornará à carceragem da corporação após ser liberado pelos médicos.

Em nota, a PF classificou como “infundadas” as afirmações de que o doleiro tenha sido envenenado.

Depoimento à CPI
Youssef deve depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na próxima quarta-feira (29). Na sexta-feira, o advogado do doleiro, Antonio Figueiredo Basto, afirmou ao Portal da Band que seu cliente permanecerá em silêncio caso seu depoimento não seja adiado, como pedido na quinta-feira.

Na quinta-feira, a defesa do doleiro apresentou à CPI um pedido para que o depoimento de Youssef seja adiado até que a delação premiada do acusado seja homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Como a homologação do acordo não tem data para ocorrer, Youssef pediu o adiamento de seu depoimento para depois da oficialização de sua delação. “Se isso não ocorrer, por direito e dever, ele vai permanecer em silêncio”, disse o advogado do doleiro.

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