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‘Se quiser, Renata Campos será vice de Marina’, diz Amaral

Renata participou com os filhos de um ato em Recife  | Edmar Melo/Folhapress
Renata participou com os filhos de um ato em Recife | Edmar Melo/Folhapress

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Com Marina Silva como candidata do PSB à Presidência da República – o anúncio oficial sairá nesta quarta-feira – o PSB mantém indefinido o nome para ocupar a vice-presidência na chapa presidencial.

A espera tem uma motivação: convencer Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, a aceitar o posto. Embora não tenha sido feito um convite formal, ela assumiu papel de protagonista na campanha. “Ela vai ser o que quiser no partido. A grande liderança do partido hoje é Renata Campos”, afirmou o novo presidente da legenda, Roberto Amaral.

Após a morte de Campos num acidente aéreo no último dia 13, em Santos (SP), o prazo dado pela Justiça Eleitoral para a formação da nova chapa termina no sábado.

Legalmente, a viúva de Campos poderia assumir a função, porque é filiada ao PSB desde 1991 e respeitou o prazo de descompatibilização do serviço público. Ela está afastada do Tribunal de Contas de Pernambuco desde o fim de janeiro por causa da licença-maternidade e das férias.

Dois fatores pesam contra o sim de Renata: o recente luto pela morte do marido e os cinco filhos – o menor deles, Miguel, ainda completará sete meses. Com o cenário de indefinição, o nome para a vice-presidência defendido dentro do partido é do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), considerado com perfil para manter as posições do partido dentro da chapa presidencial.

Carta compromisso

A coligação  “Coragem Para Mudar” deverá apresentar até amanhã uma carta de compromisso com as diretrizes da campanha de Marina Silva. O ponto mais sensível é a manutenção do compromisso com as alianças nos Estados fechadas por Eduardo Campos a contragosto da ex-senadora.

Hoje será celebrada a missa de sétimo dia de Campos, às 12h15, na Catedral de Brasília.

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