Senadora e pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Marta foi entrevistada nesta sexta-feira (17) pela Rádio Bandeirantes e, entre os assuntos abordados na conversa, criticou o projeto do agora adversário político Fernando Haddad, seu ex-colega de PT, envolvendo as ciclofaixas instaladas na capital paulista. Para Marta, o que se vê hoje na cidade são mais “ciclotintas” do que ciclofaixas, principalmente na periferia.
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“A periferia tem algumas ciclofaixas, a maioria ‘ciclotintas’. Já os bairros mais centrais da cidade têm uma estrutura melhor, porém, sem levar (os paulistanos) para onde tem que levar”, declarou Marta.
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Marta promete retomar antigos limites de velocidade nas marginais
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Apesar da crítica, a pré-candidata disse ser a favor das ciclovias. “Toda grande metrópole tem, é algo importante para o lazer e transporte, mas foi um desastre a forma como foi implantada (por Haddad)”, explicou a pré-candidata.
Senadora e pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Marta Suplicy foi entrevistada nesta sexta-feira (17) pela Rádio Bandeirantes e, entre os assuntos abordados na conversa, criticou o projeto do agora adversário político Fernando Haddad, seu ex-colega de PT, envolvendo as ciclofaixas instaladas na capital paulista. Para Marta, o que se vê hoje na cidade são mais “ciclotintas” do que ciclofaixas, principalmente na periferia.
“A periferia tem algumas ciclofaixas, a maioria ‘ciclotintas’. Já os bairros mais centrais da cidade têm uma estrutura melhor, porém, sem levar (os paulistanos) para onde tem que levar”, declarou Marta.
Apesar da crítica, a pré-candidata disse ser a favor das ciclovias. “Toda grande metrópole tem, é algo importante para o lazer e transporte, mas foi um desastre a forma como foi implantada (por Haddad)”, explicou a pré-candidata.
Mais tarde, em entrevista à Rádio BandNews FM, a senadora prometeu que retomaria as antigos limites de velocidade nas marginais do Tietê e de Pinheiros. “São Paulo é muito dinâmica, não tem cidade que anda a 50 km”, criticou.
«Martaxa»
Na entrevista, Marta também comentou o apelido que recebeu na época em que administrava São Paulo: «Martaxa». «Foi um erro, admito», disse a senadora, que na época implantou alguns tributos criticados pela opinião pública, como a Taxa do Lixo.
Questionada sobre o possível retorno da CPFM (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), projeto estudado pelo PMDB, partido atual da senadora, Marta disse que não colocaria em prática novamente. «Passa o tempo e você aprende. Aumentar impostos é algo muito difícil e só pode ser feito em última instância. Na minha condição atual, eu não faria isso [criar novos impostos]».
Decepção pelo PT
O partido que antes era dos «sonhos», hoje é visto como uma grande decepção pela senadora. Atualmente, Marta virou filiada do PMDB, o mesmo partido do deputado afastado Eduardo Cunha e do presidente do Senado Renan Calheiros. «Tive que escolher um partido grande, sou senadora de SP e preciso de espaço. No PMDB, posso continuar a trabalhar em tudo que acredito, independentemente dos investigados que me cercam. A Lava Jato está trabalhando nisso», explicou.
Marta ainda disse por que não chama mais Dilma Rousseff de «presidenta». «Quando ela foi eleita, usava a palavra em homenagem às mulheres e meninas que sabiam que também poderiam chegar lá. Mas me decepcionei com a imcompetência de Dilma e parei usar, agora é ‘presidente'».