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Fábio Porchat: ‘O humor é universal’

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Muito aconteceu desde que você estreou “Fora do Normal”. Qual o segredo da longevidade desse stand-up? 

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O segredo é que o público é sempre outro. A dificuldade é você conseguir fazer sempre como se fosse pela primeira vez para aquele público novo. Para isso, você tem que tentar manter o frescor, a verdade de falar aquilo e achar graça de tudo de novo.


Mas o formato abre margem para adaptações, não?

Sim, mas faço o mesmo show redondinho desde 2011. Em 2008, eu fazia o “Comédia em Pé”, que foi o primeiro grupo de stand-up do Brasil.


Nesse tempo você viajou bastante se apresentando. O que isso te acrescentou como humorista?

Fui ao Japão, à Inglaterra, a Portugal e até ao Acre. Como humorista, é incrível perceber que as pessoas riem da mesmas coisas em qualquer lugar. O humor é universal.


O Porta dos Fundos atraiu milhares de adolescentes à Bienal do Rio, no último domingo. Foi uma surpresa?

Não, a gente sabe que tem esse público. Fizemos o lançamento do livro do Porta em São Paulo e o público jovem também compareceu em massa. O que surpreendeu foi a quantidade de gente, milhares aos berros, querendo tirar foto. É quase assustador, mas muito legal.


Como será o seriado, o filme e o musical do Porta?

O seriado vai estrear também na internet com todos os atores do Porta, dirigido pelo mesmo diretores, no começo do ano que vem. Já o filme a gente vai rodar no primeiro semestre de 2014. Estamos formatando o roteiro. O musical é um projeto do Porta que eu e o Gregorio [Duvivier] estamos escrevendo, previsto para 2015.


O “The New York Times” publicou uma matéria com vocês no fim de semana. Essa repercussão internacional tem rendido convites para vocês trabalharem fora?

Isso tudo tem sido bem legal. Mas a internet já é “fora”. A gente tem um público muito grande no Uruguai, na Argentina e nos Estados Unidos. Mas a repercussão mesmo tem sido porque nós conseguimos ganhar dinheiro com o Porta dos Fundos.


Uma pesquisa indicou que você é a segunda celebridade mais popular na publicidade, atrás apenas do Reynaldo Gianecchini.

Será? (risos)


Você não tem medo de ficar com a imagem desgastada?

Sempre tenho, mas uma coisa é sair no noticiário com coisas que você está fazendo de trabalho, outra é aparecer envolvido em escândalo, polêmica ou bobagem. Como é trabalho, as pessoas acabam compreendendo. Não estou aparecendo porque peguei uma Panicat, apesar de que isso também não seria mau.


Você estudou atuação na Casa das Artes de Laranjeiras. Qual a importância da escola na sua formação?

Acho muito importante se formar. As pessoas têm uma ideia muito errada do ator e acham justamente que quem não quer estudar é que vira ator. Mas é o contrário. O ator tem que saber de tudo um pouco porque interpreta os personagens mais diferentes possíveis. O bom da CAL é que lá você conhece muita gente legal e se associa com parceiros que vão te incentivar a te desenvolver.

 

Com tanta coisa, quantas horas você dorme por dia?

Tenho dormido umas 4 horas e meia, mas dizem que Napoleão dormia 3, então tá bom.

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