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Microcefalia fecha ano em alta e chega a quase 3 mil casos

Os casos suspeitos de microcefalia não dão trégua e fecham 2015 em alta. O último boletim epidemiológico do ano, divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, registrou 2.975 ocorrências em investigação da doença, uma má-formação do crânio que pode ser ligada à infecção pelo zika vírus. O número, apurado até 26 de dezembro, corresponde a um  acréscimo de 6,9% se comparado ao levantamento da semana anterior, que mostrava 2.782 casos.

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Apesar disso, o aumento é um pouco menos expressivo do que o percentual anterior, de 15,8% em uma semana. Até o dia 26, três Estados apresentaram diminuição de casos (TO, MG e MT), mas oito seguiram avançando (veja mais detalhes no quadro ao lado).

O Estado de Pernambuco, o primeiro a detectar crescimento exponencial da doença, segue com números alarmantes, assim como várias cidades do Nordeste.

O Distrito Federal continua aparecendo com 11 ocorrências suspeitas. A Secretaria de Saúde do governo distrital, contudo, declara que seis delas já foram descartadas.

Combate

Neste mês, o Ministério da Saúde encaminhou às regiões Nordeste e Sudeste 17,9 toneladas de larvicida para combate ao Aedes aegypti, mosquito vetor do zika vírus. É o suficiente para proteger 8,9 bilhões de litros de água.

O ministério também instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, que intensificará as ações de mobilização contra a doença.

Dezoito Estados também já contam com salas regionais implementadas, com a presença de diversos agentes da sociedade.

Prevenção para gestantes

Para as mulheres que já estão grávidas, o governo pede que seja intensificado o combate ao criadouro dos mosquitos. Também é aconselhável uso de calças e blusas compridas, vedação de janelas e portas e uso de repelentes apropriados para gestantes.

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