Brasil

Lava Jato terá mais de um relator no Supremo Tribunal Federal

A grande papelada dos  76  inquéritos abertos após a delação premiada dos executivos da Odebrecht levará o STF (Supremo Tribunal Federal) a redistribuir as investigações.

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Relator da Lava Jato, Edson Fachin ficará apenas responsável pelas investigações que têm relação direta com a Petrobras. Por sorteio, serão definidos os novos ministros que ficarão com casos que tratam, por exemplo, de acusações relativas a corrupção.

Em torno de 30 dos 76 inquéritos mudarão de gabinete ainda esta semana.

A busca de agilidade na análise e conclusão dos processos tem pressionado o STF que, a partir de hoje, terá uma força-tarefa auxiliando os trabalhos de Fachin.

O ministro deve enviar à PF (Polícia Federal) a partir de hoje novos inquéritos com a determinação que as versões apresentadas pelos delatores da Odebrecht possam ser comprovas por meio de coleta de provas que incluem convocação para depoimentos e até novas operações.

Norma do MP pode travar investigação

O Conselho Superior do Ministério Público vota hoje uma resolução que limita a 10% o número de procuradores de outras unidades que podem ser cedidos. A decisão poderá ter impacto na Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem na força-tarefa 10 procuradores estaduais que poderão ser substituídos.

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