Estilo de Vida

Mulheres já provaram que podem fazer o que quiserem, isso vale também para o mundo do trabalho

Diretora TI

Diretora de tecnologia

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“A nós, mulheres, era somente permitido trabalhar com temas que envolvessem crianças, beleza, limpeza, organização de escritório e educação”, afirma Renata Zepelini, diretora de Tecnologia da Informação do McDonald’s. A rede de fast food anunciou recentemente que terá 20 restaurantes no Brasil operados 100% por mulheres. 

Filha de uma cabeleireira e um contador, Renata viu no trabalho árduo uma fonte de inspiração para encarar uma carreira exercida por homens. “Se em alguma situação tive o julgamento por eu ser mulher, ele foi combatido da melhor maneira: sendo ignorado. Eu me capacito muito para exercer o meu trabalho e por isso confio no que realizarei”, afirma a diretora que trabalha na rede de fast food há quase sete anos.

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Para ela, a atual geração já convive com menos barreiras porque empresas estão democratizando espaço profissional em profissões que antigamente eram apenas ‘para homens’. “Escolhi a área de Tecnologia da Informação e sempre fui minoria, nas salas de aula e nas empresas. Mas se tivesse focado nessa questão de gênero, não teria ido longe.”

Motorista de ônibus

Sirlei Aparecida Agostinho, 39, há três anos trabalha como motorista de ônibus e garante que está adorando. “Eu era cobradora, mas a empresa abriu espaço e eu aproveitei e fui”. Ela comenta que está adorando. Mas admite que o dia a dia é pauleira.

Além de encarar 11 horas pilotando em um trânsito cada vez mais caótico, após o expediente ela encontra tempo para ir para a casa, onde mora com as duas filhas já adultas (uma de 20 e outra dia 21), fazer a janta. Depois ainda vai para a academia. “Se eu chegar em casa e já deitar acordo mais cansada no outro dia”.

Sirlei afirma ainda que é preciso ter muita paciência. “O cotidiano é muito estressante”. No caso dela, além de exercer  uma profissão que, na grande maioria, é   ocupada por homens, ela ainda está em um território onde o machismo adquire tonalidades bem ofensivas: o trânsito.  “Qualquer vacilo na direção e chove piadinhas  do tipo: ‘volta para o fogão”.

Mas, Sirlei reclama também do preconceito que enfrenta das próprias mulheres. “No início quando eu cometia algum erro, por menor que fosse, muitas me atacavam dizendo que se fosse um homem não aconteceria”.


Diretora J
urídica

Outra mulher que ocupa um cargo tipicamente de homens é a advogada Sandra Ferraz, diretora jurídica do grupo GR, empresa do setor de segurança privada. Ela é a única a ocupar um posto de direção na empresa. “Não podemos negar que existe um grande preconceito em todo o mercado de trabalho”, diz. Mas ela acredita que essa realidade deve mudar em breve. “A mudança pode ser gradual, mas está em andamento”, afirma. Apesar de levantar a bandeira do empoderamento feminino, ela procura não levar o ativismo pra empresa. “Nunca fiz distinções ou pensei nas questões de gênero no trabalho”, afirma a diretora.

Outra mulher que ocupa um cargo tipicamente de homens é a advogada Sandra Ferraz, diretora jurídica do grupo GR, empresa do setor de segurança privada. Ela é a única a ocupar um posto de direção na empresa. “Não podemos negar que existe um grande preconceito em todo o mercado de trabalho”, diz. Mas ela acredita que essa realidade deve mudar em breve. “A mudança pode ser gradual, mas está em andamento”, afirma. Apesar de levantar a bandeira do empoderamento feminino, ela procura não levar o ativismo pra empresa. “Nunca fiz distinções ou pensei nas questões de gênero no trabalho”, afirma a diretora.

Churrasqueira

“Nós, mulheres, podemos trabalhar com o que quisermos”, afirma Lucilene Ribeiro de Souza, de 30 anos, churrasqueira da Mania de Churrasco. Ela conta que começou na atividade quando surgiu a oportunidade, logo que a rede abriu as portas em 2012. De lá para cá, várias mulheres seguiram seu exemplo. “Hoje são 30 mulheres no time”, afirma.

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