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Queridinho dos anos 1980, azulejo volta a ser tendência de decoração

Nos anos 1980, a moda nas casas era revestir as paredes – de praticamente qualquer cômodo “molhado” – de azulejos, especialmente na cor bege e estampados. Práticos e fáceis de limpar, estavam presentes na maioria dos projetos de arquitetura da época.

Com o passar do tempo, esse tipo de azulejo acabou sendo considerado cafona e foi banido do design de interiores, que passou a priorizar ambientes com paredes lisas. Mas parece que esse banimento não foi definitivo, porque os azulejos estão voltando com tudo. Usados com moderação, aparecem como uma opção acessível, versátil e prática na decoração.

Apesar de mais comuns em cozinhas, banheiros e lavanderias, os azulejos podem ser usados em outros cômodos da casa – mas com cuidado. “O importante é não exagerar para não deixar tudo parecendo um banheiro gigante”, enfatiza a arquiteta do SP Estudio Patricia de Palma.

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Subway Tiles

A nova moda em azulejos são os “subway tiles” (“azulejos de metrô”). “Eles são inspirados nos tradicionais azulejos das estações de metrô das grandes metrópoles europeias do século 20. Atualmente, nos ambientes residenciais, mesclam o toque retrô com um ar moderno, e se tornaram um dos ‘queridinhos’ dos profissionais de arquitetura”, diz Leandro Rodrigues, coordenador de negócios em revestimentos da C&C Casa e Construção.

Com bom custo benefício, Rodrigues defende que esse tipo de revestimento é uma peça coringa, até por isso tem sido tão procurado. “Apesar de seu acabamento brilhante, os azulejos de metrô combinam com mobiliário ou pisos de madeira, bem como decoração inox e tons neutros, deixando o ambiente ao mesmo tempo aconchegante e clean”.

O modelo também é encontrado em diversas cores e pode ser combinado com rejunte claro ou escuro, para dar mais personalidade ao ambiente. “A cor é algo muito pessoal. Mas a dica é escolher uma paleta de cores parecidas, por exemplo, tons pastéis, tons claros ou neutros para poder combinar a cor do azulejo com mais facilidade”, afirma a arquiteta do SP Estudio.

Então, se os móveis do ambiente em questão forem claros, neutros ou lisos, não tenha medo de ousar na cor do revestimento. Já móveis coloridos ou muito escuros pedem um revestimento mais neutro, como cinza; ou claro, como branco.

“A palavra-chave é equilíbrio. A combinação pode variar, o importante é não deixar tudo muito colorido para não ficar enjoativo ou pesado”, explica ela.

Por fim, na hora de montar a decoração, é essencial decidir a posição do azulejo e se ele vai ocupar por inteiro todas as paredes do cômodo. No banheiro, por exemplo, eles podem revestir o quarto todo, ou só a área do box do chuveiro, ou mesmo só meia parede.  E Patricia completa: “também pode montar os azulejos com paginação [encaixe] amarrada, tipo tijolinho, alinhá-los na horizontal ou na vertical, em zigue-zague e mais – vai do gosto do cliente”.

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