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SeaWorld San Diego assume educação ambiental como tema central

Contato direto com a vida marinha e diversão durante o dia, mais o charme da Califórnia à noite. É isso que traz o SeaWorld San Diego, parque fundado em 1964 e que se reinventa a partir dessa temporada de verão nos Estados Unidos.

O parque, da cidade americana banhada pelo Oceano Pacífico e que faz fronteira com o México, é o primeiro da rede SeaWorld e aposta, agora, na educação ambiental como tema central de seus shows. O espetáculo com as orcas, sempre o mais aguardado, mudou radicalmente. O contato direto entre os treinadores e as “baleias assassinas” não existe mais.

Agora, no “Orca Encounter”, o anfiteatro se transforma numa enorme sala de aula interativa. Um imenso telão de alta definição se mistura com o tanque e a aula/espetáculo mostra como as orcas (que, na verdade, não são baleias e, apesar do tamanho, são parentes dos golfinhos)  se comportam na natureza. A definição do telão gigante é tão impressionante que muitas vezes parece que uma orca está voando sobre o tanque.

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Mas não é só telão. Os bichos estão lá, fazendo graça o tempo todo. E como são grandes! Tiram o fôlego do público com saltos, saem da água, se apoiam na beira da piscina e arrancam gargalhadas ao passar próximos à beira e, com as barbatanas, jogar água em quem os assiste. Se não quiser se molhar, uma dica é sentar no fundo.

O parque garante que a mudança nos shows veio naturalmente. No início do funcionamento, nos anos 1960, não havia a consciência ambiental que existe hoje. “Queremos inspirar a população a cuidar dos animais. As pessoas que trabalham no SeaWorld são realmente apaixonadas pelos bichos. Eles são parte de suas famílias”, diz Marilyn Hannes, presidente do SeaWorld San Diego.

Além da mudança no espetáculo, o SeaWorld adotou uma nova postura com relação às orcas, pois o parque já foi alvo da ira de ecologistas por criá-las em cativeiro. Ele não reproduzirá mais os animais. Os que estão, ficam, pois não conseguiriam sobreviver na natureza. “Elas vivem muito tempo. Certamente, as orcas estarão aqui por mais 40 anos. Quem sabe o nosso trabalho não vai contribuir para a preservação dessa espécie?”, afirmou Marilyn Hannes.

Mas o SeaWorld San Diego não vive só das orcas. Também há show com golfinhos, sempre encantadores, aquários com belugas, morsas, leões-marinhos, pinguins, focas, tubarões, caranguejos gigantes, polvos, peixes…

Mas não tem nada radical? Claro que sim. Para aumentar a adrenalina, o visitante tem a montanha-russa Manta, o elevador Skytower, que oferece a vista panorâmica da Mission Bay, e o teleférico Bayside Skyride.

Para as crianças, também há novidades nesse verão, nos Estados Unidos: a ala “Ocean Explorer”, com brinquedos e um submarino que simula uma aventura no fundo do mar.

Deu fome? Que tal comer no “Dine With Orcas”, restaurante que fica colado ao tanque das orcas? Entre uma garfada e outra, é possível que um bichinho curioso com quase 10 metros de comprimento se aproxime para olhar o seu prato. É de perder o fôlego.

Veja algumas curiosidades sobre o parque:

CULTURAS AMERICANA E MEXICANA SE MISTURAM

Até 1848, a área que hoje é a Califórnia, Estado norte-americano, fazia parte do território mexicano. San Diego é a última cidade dos EUA e faz fronteira com Tijuana. E a mistura cultural é seu charme.

As praias de La Jolla e Coronado são movimentadas e frequentadas por surfistas. Em Mission Bay, próximo ao SeaWorld, há as onipresentes barracas de lembrancinhas e boas opções para refeições ou um chopinho à beira-mar.

A presença mexicana é intensa em “Old Town”, o bairro histórico que lembra uma vila do Velho Oeste. A comida local é uma mistura das duas culturas, com muita pizza, hambúrgueres, quesadilhas, tacos e pimenta.

À noite, a área central de San Diego é movimentada, com bares com música ao vivo e restaurantes na área histórica chamada de “Gaslamp Quarter”.

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