Estilo de Vida

A Ilha de Páscoa pelas lentes dos vencedores do Metro Photo Challenge

Um dos lugares mais místicos do planeta é a Ilha de Páscoa. Para lá viajaram, como prêmio, os vencedores da edição de 2016 do Desafio de Fotografia do Metro Jornal: o italiano Marco Cortese, a russa Elena Gontarenko e os brasileiros Ricardo Takamura e Ruy Barros, que foram recebidos com um sol radiante, sorrisos e colares de flores para fotografar a experiência de cinco dias.

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No primeiro dia, a visita teve início no museu de história local Rapa Nui, seguida por um tour pela escola sustentável de música e arte Toki, onde mais de 70 crianças estudam de graça. Os passeios foram encerrados com um jantar e uma sessão de fotos espetacular da vista do Complexo Arqueológico Tahai.

De manhã cedinho, um buffet de café da manhã delicioso deu início ao segundo dia de visitas, marcado por visitas aos locais exóticos da ilha. Primeiro foram ao Te Pito Kura, chamado de “o umbigo do mundo”, conhecer a maior das Cabeças da Ilha de Páscoa, uma figura monolítica humana chamada de Moai. Em seguida foram à praia paradisíaca Anakena, curtir o clima e as paisagens maravilhosas. À tarde, os fotógrafos foram a Rano Raraku, um dos lugares mais emblemáticos da ilha, onde se encontram mais de 350 Moais.

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No terceiro dia, o grupo acordou cedo para capturar com suas câmeras fotográficas a plataforma de Moais, Tongariki, durante o nascer do sol, com a luz saindo por detrás do vulcão Poike. Eles passaram o resto do dia aproveitando (e fotografando) as águas cristalinas do oceano Pacífico e explorando cavernas.

O quarto dia foi dedicado quase totalmente a encantar os quatro vencedores com a cultura local. Eles visitaram a cidade, para tirar mais fotos, e conheceram a caverna à beira do mar Ana Kai Tangata, na qual a história da ilha está pintada no teto. Em seguida visitaram o grande vulcão Rano Kau, e aproveitaram a luz do pôr do sol. À noite o grupo foi apresentado com um jantar típico e uma apresentação de danças tradicionais da ilha. Eles também ganharam alguns presentes para levar para casa. Após o jantar, os fotógrafos aproveitaram para capturar a paisagem noturna.

O último dia da viagem começou com uma visita a Puna Pau, um sítio arqueológico que no passado era um vulcão. Depois, os vencedores foram a Ahu Akivi, uma plataforma com sete Moais encarando o oceano. Durante a tarde, ocorreu mais uma visita à cidade e, logo em seguida, os fotógrafos voltaram a seus países de origem.

As experiências, memórias e as fotos tiradas fizeram da viagem uma aventura inesquecível.

“Eu não tenho palavras para descrever a atenção e dedicação do Metro para garantir que cada momento desta viagem fosse incrível. Meus agradecimentos a toda a equipe”, disse o brasileiro Ricardo Takamura.

O italiano Marco Cortese afirmou ter sido completamente absorvido pela experiência e ter se surpreendido com as paisagens e as cores da ilha. “Todo o cuidado da equipe que montou a viagem, os passeios e as amizades fizeram da experiência algo muito especial”.

A fotógrafa Elena Gontarenko, da Rússia, concordou com o colega, dizendo ainda ter sido “uma viagem dos sonhos”.

Já o outro brasileiro vencedor, Ruy Barros, classificou a ilha como “um mundo mágico” com uma energia “contagiante”, agradecendo também pela oportunidade de participar da viagem.

Ricardo Takamura 

BRAZIL (VENCEDOR DO PRÊMIO VIAJANTES)

Viajar para a Ilha de Páscoa foi uma experiência única na minha vida, por ser considerada uma das ilhas mais remotas do mundo, a mais de três mil quilômetros de distância do Chile. Já a ida até a ilha, com o pouso num local remoto, no meio do oceano, já me fez refletir muito sobre a vida.

É impossível entender a ilha sem compreender sua cultura e história. Eu fiquei encantado com a origem dos primeiros nativos, com os Moais – as famosas estátuas gigantescas entalhadas nas pedras do vulcão Rano Raraki.

A ilha, que é vulcânica, é chamada pelos nativos de Pito O Te Henúa. Suas paisagens são de tirar o fôlego: os campos são decorados com flores amarelas chamadas de Tipanie, o que me fazia sentir que estava em outro mundo. Estas flores também decoram um dos principais vulcões da ilha, o Ranu Kau. Estando lá, isolado, em uma das ilhas mais remotas do mundo, senti uma paz incrível.

MINHA MELHOR FOTO

É difícil escolher uma foto entre tantas de um lugar tão lindo quanto aquele, mas acho que a foto dos Moais de Ahu Tongariki, com a lua nascendo por trás deles e a Via Láctea no céu, foi uma das fotos mais significativas da viagem que eu tirei. Foi uma experiência transformadora que me mostrou que, as estrelas iluminando o céu naquele dia eram as mesmas que iluminaram o cenário que me premiou no concurso Photo Challenge e que acabou me levando à ilha.

Meu conselho

Eu aconselho as pessoas a fotografarem com os olhos e com o coração, esquecendo a câmera por um momento. E, antes de começar a tirar as fotos, quando estiver num lugar interessante, olhe em volta, sinta o ambiente e se conecte a ele para então começar a fotografar. Uma boa foto começa dentro de nós mesmos e é transmitida pela câmera, e não ao contrário.

Ruy Barros

(VENCEDOR DO PRÊMIO ESPECIAL BRASIL)

Primeiramente, eu preciso agradecer a oportunidade que o Metro Jornal me deu de participar desta viagem fantástica para um mundo mágico e misterioso.

A ilha e sua energia são contagiantes. Visitá-la é como entrar num conto de fadas. É cheia de mitos, fantasias e histórias. Os templos dos Moais, os vulcões, morros, a cultura, as cavernas e o céu são atrações indispensáveis para aqueles que gostam de história, aventura e natureza. Também não posso deixar de falar do povo, simples e acolhedor, que se importa demais com este lugar sagrado. Essa pequena ilha é cheia de vibrações positivas, sensações que te fazem parar para pensar no quanto a vida é esplêndida e como devemos sempre manter o contato com a natureza.

MINHA MELHOR FOTO

A foto que eu mais gostei foi de duas crianças sentadas na porta de uma casa brincando com um tablet. Aquele momento me mostrou o quanto nossa tecnologia atual é importante para conectar as pessoas, especialmente nos lugares mais remotos do mundo.

MEU CONSELHO

Meu conselho é que não importa o quanto os seus sonhos estejam distantes, se você tiver fé, irá alcançá-los. E, quando esse momento chegar, não se esqueça de levar sua câmera.

Elena Gontarenko

Rússia

(VENCEDORA DO PRÊMIO ‘VIAJE SEM SAIR DE CASA’)

“Esqueci totalmente da minha rotina diária e fui absorvida pela misteriosa ilha. Fiquei surpresa com as cores vivas e lindas das ondas do mar, dos tons do céu e dos campos e flores”.

 

Marco Cortese

ITÁLIA

(VENCEDOR DO PRÊMIO VIAGEM DOS SONHOS)

“Minhas expectativas para a viagem estavam muito altas, sempre quis visitar a ilha. Depois de tantas horas de viagem, fiquei feliz por  elas terem sido superadas”

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