Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) mostrou que as «fake news» circulam com uma velocidade seis vezes maior que as notícias verdadeiras.
O estudo também revelou que 70% das notícias falsas têm mais probabilidade de serem replicadas. A análise, coordenada por Soroush Vosoughi, foi feita através de sites de checagem de informações dos Estados Unidos, como o «Snopes» e o «Truth or Fiction».
Com a colaboração do Twitter, foram verificadas 126 mil postagens na rede social, compartilhadas por 3 milhões de pessoas e replicadas por outras 4,5 milhões.
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A pesquisa revelou que as informações falsas que correm mais rapidamente são sobre política, além de terrorismo, desastres naturais, finanças e ciência. Outro dado do estudo é que quem compartilha esse tipo de conteúdo são, em sua maioria, pessoas e não programas de computador.
De acordo com Sinan Aral, um dos autores, isso acontece porque «as pessoas podem alcançar maior atenção se são as primeiras a publicar informações até então desconhecidas», pois «aqueles que compartilham notícias novas são vistos como mais informados».
A análise também mostra que «o ser humano responde às fake news com surpresa e desgosto», como explicou Vosoughi. Enquanto que as notícias verdadeiras produzem respostas «geralmente caracterizadas por tristeza e esperança».
A pesquisa também demonstra que aqueles que compartilham notícias falsas tendem a ser pessoas mais «solitárias», com menos seguidores nas redes sociais.