A Rocket Lab, empresa de lançamento espacial financiada pelo Vale do Silício, fez nesta última quinta-feira (25) o primeiro voo de seu foguete impresso em 3-D, e alimentado por bateria, na Península Mahia, na Nova Zelândia.
O lançamento bem sucedido de um foguete de baixo custo, impresso em 3-D, é um passo importante na corrida comercial para reduzir as barreiras financeiras e logísticas ao espaço, tornando a Nova Zelândia um centro espacial improvável.
«Nosso foco foi desenvolver um veículo de lançamento confiável que pode ser fabricado em grandes volumes – nosso objetivo final é tornar o espaço acessível, proporcionando uma frequência sem precedentes de oportunidades de lançamento», disse Peter Beck, fundador e presidente executivo da Rocket Lab.
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A Nova Zelândia criou uma nova lei para foguetes e uma agência espacial para virar um centro espacial de baixo custo.
Quando um foguete é lançado, navios e aviões precisam ser redirecionados, limitando a oportunidade em céus populosos, o que não é um problema para a Nova Zelândia que tem apenas a Antártica ao sul. O país também está bem posicionado para enviar satélites com destino a uma órbita norte-sul em torno dos polos.
A Rocket Lab é uma das cerca de 30 companhias e agências que desenvolvem pequenos lançadores de satélite pelo mundo como uma alternativa a empresas que trabalham com lançamentos maiores ou pagar algo em torno de 50 milhões de dólares para uma serviço específico. A empresa declarou recebeu 148 milhões de dólares em financiamento e é avaliada em mais de 1 bilhão de dólares.
Os clientes da empresa incluem a Nasa, a empresa de imagens da terra Planet e as startups Spire e Moon Express. A Rocket Lab ainda fará mais dois testes antes de iniciar as operações comerciais, previstas para começarem no final deste ano.