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Polícia investiga uso de veneno de Naja para produção de drogas

Após o caso do estudante de veterinária Pedro Henrique Lehmkul, de 22 anos, que foi picado por uma rara cobra naja que ele criava em casa e da apreensão de várias cobras exóticas com amigos dele, a polícia do Distrito Federal investiga agora a possibilidade da utilização do veneno das cobras para produção de drogas sintéticas.

A polícia suspeita que a criação de cobras raras descoberta com o estudante e alguns amigos estivesse sendo usada para manipular algum tipo de entorpecente. Outra linha de investigação sugere o tráfico internacional de animais exóticos, um mercado também bastante lucrativo.

Ao todo, 16 cobras raras foram encontradas com o grupo, algumas delas consideradas as mais venenosas do mundo. Elas ficavam acondicionadas em caixas de plástico pra facilitar sua manipulação.

O estudante, que sobreviveu à picada da cobra graças às únicas duas bolsas de soro antiofídico que possuía  o Instituto Butantan, de São Paulo, foi multado em R$ 61 mil. Seu padrasto, sua mãe e um dos amigos que tentou atrapalhar o trabalho da polícia para recuperar a Naja também foram multados, em R$ 8,5 mil (pais) e R$ 83 mil, respectivamente.

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