Uma família da pequena cidade de Wandiligong acordou numa noite com o choro de um filhotinho no quintal da casa. Preocupados com o bem-estar do animal, os proprietários resolveram esperar para ver se alguém o buscava.
Como ninguém apareceu, o pequeno ‘cãozinho’ foi adotado e batizado de Wandi. Na verdade, nem a família sabia se o animal realmente era um cãozinho.
“Não posso dizer se se trata de um cachorro ou uma raposa”, escreveu uma das integrantes no Facebook.
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Depois de um debate online, Wandi foi levado a um hospital veterinário da região para ser investigado e tratado. Lá os médicos disseram que ela poderia ser um Dingo. Como não havia relato de nenhum animal na região, a família resolveu fazer um DNA de Wandi.
Os Dingos são os principais predadores terrestres da Austrália, estão no ápice da cadeia alimentar e são responsáveis por manter o equilíbrio das espécies do continente.
De acordo com o sítio Infobae, eles são divididos em três categorias: os Dingos do deserto, da floresta e os das terras altas. O teste de DNA confirmou que Wandi é um Dingo 100% puro da última categoria.
Segundo a diretora da Fundação Australiana do Dingo, Lyn Watson, eles são os ‘leões’ australianos e mantêm o controle das populações de cangurus, raposas, coelhos e gatos-selvagens.
Wandi foi levada para o santuário da fundação, onde o DNA dela será utilizado para diversificar o banco e aumentar a diversidade e força dos Dingos puros, explica Watson.
A espécie é considerada vulnerável, por causa da caca predatória que muitas vezes confundia o animal com cães selvagens, e a destruição acentuada do hábitat desde a chegada do europeu.