O jornal Redwood Falls Gazette publicou um dos obituários mais cruéis dos últimos tempos: foram cinco parágrafos curtos e frios sobre como o mundo seria um lugar melhor sem Kathleen Dehmlow.
“Kathleen Dehmlow (Schunk) nasceu em 9 de março de 1938. Seus pais: Joseph e Gertrude Schunk, de Wabasso.
Ela se casou com Dennis Dehmlow em Saint Anne em Wabasso em 1957 e teve dois filhos, Gina e Jay.
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Em 1962, ela ficou grávida do irmão de seu marido, Lyle Dehmlow, e se mudou para a Califórnia.
Ela abandonou seus filhos, Gina e Jay, que foram criados por seus pais em Clements, Sr. e Sra. Schunk.
Ela morreu em 31 de maio de 2018 em Springfield e agora enfrentará o julgamento. Gina e Jay não sentirão sua falta e acreditam que este mundo é melhor sem ela.”
O “obituário de vingança” rapidamente se tornou viral e após a polêmica o jornal retirou o texto do seu portal.
Jay Dehmalo, o filho que escreveu essas palavras sobre a sua falecida mãe, explicou ao Daily Mail sobre porque decidiu expressar seu rancor dessa forma: “Queríamos finalmente ter a última palavra. (…) Você poderia escrever tudo em um livro ou transformar em um filme e as pessoas ainda assim não acreditariam no que passamos”.
O homem de 58 anos disse que ele e sua irmã tiveram que reunir informações sobre sua família e sua mãe ao longo de suas vidas. Os dois demoraram anos para descobrir que Kathleen tinha reconstruído a sua vida e eles já tinham outros irmãos.
Ele alega que a mãe tinha “uma grande vida na Califórnia com os outros filhos” e que não os visitava ou enviava cartas: “Lembro-me que ela chegou em casa duas vezes e em uma ocasião mostrou fotos dela e seus filhos jogando cartas, bebendo cerveja.”
“Gina e eu estávamos de pé no quarto, de pé ali e ela nem nos reconhecia. É como se não existíssemos”, desabafou.