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Jardim, no Mato Grosso do Sul, é rica em belezas naturais

Fauna local é formada por variadas espécies de peixes | Divulgação
Fauna local é formada por variadas espécies de peixes | Divulgação

O nome da cidade é Jardim, mas, por incrível que pareça, não são as flores que se destacam e sim as águas. Com 187 nascentes, distribuídas pela região da Serra da Bodoquena, esse é o quarto maior município do país em atrativos aquáticos. E o local não tem apenas isso: a fauna também é rica e variada e a vegetação traz uma mescla generosa de Cerrado e Mata Atlântica.

Vizinha da famosa Bonito, e distante 233 quilômetros da capital Campo Grande, a graciosa Jardim tem cara de interior e clima de praia. As ruas largas e a vida tranquila servem de chamariz para interessados em caminhar e sentir a vibração da natureza. Só não dá para esquecer de levar o protetor solar e o repelente: itens fundamentais para enfrentar o calor do Mato Grosso do Sul.

A arara-vermelha é o símbolo  da cidade sul-matogrossense | Divulgação
A arara-vermelha é o símbolo da cidade sul-matogrossense | Divulgação

Apesar do potencial para o turismo sustentável, a cidade que abriga cerca de 25 mil habitantes é mais conhecida pelo comércio e a agropecuária, considerada de alta qualidade. Os rios, as cachoeiras e os passeios naturais ou mesmo urbanos – como um tour para experimentar a culinária local sempre regada a apetitosos pratos com peixes –  ainda têm pouco destaque ou são quase inexplorados, principalmente se comparados com mais cidades do Estado.

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Prata da casa

Aos desbravadores seduzidos pela beleza de Jardim, vale começar a visita por três atrações já estabelecidas. A primeira delas é o Buraco das Araras, uma dolina de 100 metros de profundidade – ou depressão afunilada também chamada de colina ao contrário – que serve de morada para diversas aves, em especial a arara-vermelha, animal símbolo da cidade. Nos pés da dolina, há uma lago com jacaré e duas sucuris, entre outros pequenos animais.

O segundo local é a Lagoa Misteriosa, uma caverna submersa que leva esse nome porque até hoje ninguém conhece sua profundidade. Circundada por vegetação característica, ela só fica aberta entre abril e outubro, tempo em que está cristalina e dá para mergulhar e fazer flutuação.

Por último, e não menos incrível, há o Recanto Ecológico Rio da Prata, uma reserva com várias nascentes e matas preservadas. Localizado na cabeceira do rio da Prata, o ambiente foi adaptado para realizar flutuação e mergulho, além de passeios a cavalo.

 

* A repórter viajou a convite da Prefeitura de Jardim.

As águas da região também são repletas de troncos e pedras | Divulgação

 

As ruas do município são amplas e arborizadas | Divulgação

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