Seja impulsionado pela família, seja fruto de boas ideias de negócio ou o encontro entre parceiros ideais, o empreendedorismo jovem já é uma realidade no Brasil. Dados do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas), apontam que 18,3% das pessoas que começaram um novo negócio em 2012 tinham até 24 anos.
“Eu diria que a geração Y é muito inquieta, busca algo novo e desafiador. O empreendedorismo é quase natural, mas não basta uma boa ideia é preciso pensar no modelo de negócio e atrair parceiros que pensem da mesma forma”, avalia o líder do curso de Game Market da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Guilherme Camargo.
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Atrair pessoas com boas ideias e perfis que se complementem parece ser uma regra para o sucesso. Essa é a constatação de Joseph Bregeiro que, aos 27 anos se uniu a dois amigos para fundar a plataforma digital Widbook em 2011.
Moradores de Campinas, interior de São Paulo, os jovens apostaram em uma ideia incerta: uma rede social voltada para escrita e leitura de livros, com o objetivo de dar visibilidade para escritores e revelar novos talentos. “Era oito ou oitenta. Ou nos dedicávamos exclusivamente e criávamos a empresa ou cada um ficava no seu lugar”, diz Bregeiro, que antes de se dedicar exclusivamente ao Widbook, trabalhava como técnico de e-commerce em uma rede de varejo.
Hoje o Widbook agrupa 70 mil membros, em 100 países, já publicou dois mil livros completos e conta com mais de 10 mil publicações em andamento na sua rede. “É uma forma completamente inovadora de escrever um livro. Bem diferente da forma tradicional. On-line, o escritor abre seu trabalho para contribuições de pessoas no mundo todo”.
O incentivo da família para o empreendedorismo também é um passo decisivo na criação de novos negócios. “Sempre tive o apoio da minha família. Meu pai sempre me estimulou a empreender e disse que eu não deveria ir ao mercado de trabalho procurar emprego”, afirma o fundador da plataforma Kekanto, Bruno Yoshimura.