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O que é Self-healing?

Técnica de autocura trabalha distrofias musculares, problemas de articulação, dores de cabeça e na coluna e problemas na visão

Self-healing é um termo em inglês que significa autocura. Trata-se de uma prática integrativa que, por meio de exercícios e massagens, auxilia no tratamento e prevenção de diversos problemas de saúde e torna o indivíduo um agente da sua própria recuperação. A prática considera fatores cognitivos, motores, sensoriais, emocionais e possibilita o desenvolvimento da consciência corporal.

Qual a origem do Self-healing?

O Self-Healing é um método de cura e recuperação natural da visão. Essa prática foi criada pelo ucraniano Meir Schneider, que desenvolveu um quadro de cegueira causado por uma catarata. Aos 17 anos, por indicação de um amigo, Schneider conheceu uma metodologia criada pelo oftalmologista William Bates, que tem a proposta de estimular a visão através de exercícios específicos. Pouco tempo depois, Meir recuperou a visão.

Mais tarde, baseado no sistema Bates de reeducação da visão e outras técnicas, como Yoga e Tai Chi Chuan, o jovem criou o Método Meir Schneider – Self Healing que nasceu com o objetivo de promover exercícios não invasivos para estimular a atenção e a percepção visual.

O Self-Healing é um método de reeducação que trabalha as instâncias do processamento visual e considera que a saúde ocular está ligada a toda postura corporal.

Após mudar-se para São Francisco, nos Estados Unidos, Schneider fundou a School For Self-Healing e passou a ensinar pessoas do mundo inteiro o método que desenvolveu ao longo de seus estudos.

Autor dos best-sellers “Uma lição de vida” e o “Movimento para autocura”, Schneider conta em suas obras como foi sua jornada pessoal, o desenvolvimento do seu método e suas principais influências.

Como funciona a técnica?

A terapeuta corporal e de visão Ingrid Fare explica que o Self- Healing é um método integrativo e holístico e inclui técnicas de massagem regenerativas, exercícios ativos, passivos, de respiração e técnicas de visualização.

O self-Healing estimula a neuroplasticidade – que é definida como a capacidade cerebral para se adaptar a novos estímulos. O método nos ensina que, ao usar os músculos e as articulações de maneira equilibrada, é possível a prevenir distúrbios degenerativos que surgem por conta do estilo de vida, lesões ou problemas de saúde.

Ingrid esclarece ainda que a recuperação é alcançada por meio de isolamento de grupo musculares, do movimento, do relaxamento e da estimulação das ligações neurais entre o cérebro e o corpo.

O Self-Healing trabalha distrofias musculares, problemas de articulação, dores de cabeça e na coluna e, especialmente, problemas na visão. O método desperta a nossa conexão com a cura e com o equilíbrio, que é tendência natural do nosso organismo.

Durante a prática, as pessoas passam a desenvolver consciência corporal, melhoram a circulação, o fluxo nervoso e o sistema visual. Além disso, o Self-Healing atua também na prevenção de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort), que podem provocar lesões devido aos movimentos repetitivos.

Técnicas utilizadas no Self-Healing

Respiração

Ao trabalhar a respiração lenta, profunda e suave, é possível estimular um efeito estabilizador e calmante em todo o corpo. Fora isso, a técnica ajuda a reduzir tensões musculares e gera maior percepção cinestésica.

Massagem

O Self-Healing utiliza técnicas de massagem e mobilizações que têm o objetivo de fortalecer músculos e ossos e aumentar a mobilidade articular. Assim, os pacientes ficam mais relaxados e também ampliam suas capacidades de movimento corporal.

Movimento

A terapia propõe um sistema completo de movimentos pensados para articulações, órgãos internos e membros. Além disso, também utiliza movimentação passiva em casos de pacientes que encontram-se mais debilitados. O movimento passivo alivia tensões, favorece a circulação e “relembra” o cérebro como se movimentar com mais equilíbrio.

Visualização

A visualização ou imagem mental, é usada em conjunto com a massagem e a respiração para tornar novos movimentos mais eficazes. Assim, é possível obter colaboração do cérebro para melhorar a capacidade de movimento e a saúde de cada paciente.

 Consciência corporal

O Self-Healing propõe o despertar da consciência motora e o aprendizado sobre o próprio corpo e suas conexões.

Outras aplicações

  1. Amplia a vitalidade
  2. Retarda o envelhecimento
  3. Proporciona um estilo de vida mais equilibrado
  4. Previne lesões por esforços repetitivos
  5. Auxilia na prevenção de artrites, artroses e fibromialgia
  6. Reduz o estresse

Contraindicações e efeitos colaterais

Segundo a especialista, não existe contraindicações ou efeitos colaterais. Qualquer pessoa pode praticar o Self-Healing. Se eu não posso, por exemplo, movimentar a cabeça por conta de um procedimento cirúrgico recente, é possível trabalhar outras partes do corpo como os pés. Pessoas de qualquer idade ou condição de saúde podem praticar o Self-Healing e se beneficiarem com a técnica, já que o método trata cada problema de forma específica.

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Ingrid Fare

Ingrid Frare é nutricionista, terapeuta ayurveda, corporal e de visão. Entre 2011 e 2014, foi vice-presidente da Associação Brasileira de Self-Healing.

cidadequantica30@gmail.com

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