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Os signos e seus elementos: significado de Fogo, Terra, Ar e Água

Entenda também o que são elementos complementares e conheça óleos essenciais que ajudam a equilibrar cada elemento

Você conhece a relação entre os signos e seus elementos astrológicos? Os 12 signos astrológicos se dividem entre quatro elementos: Fogo, Terra, Ar e Água. De forma bem simplificada, podemos dizer que a natureza de cada um dos elementos astrológicos são as seguintes:

Signos de Fogo

  1. Os signos de fogo são Áries, Leão e Sagitário;
  2. Natureza do Fogo: entusiasmo;
  3. Características do elemento fogo: criatividade e autoestima.

Signos de Terra

  1. Os signos de Terra são Touro, Virgem e Capricórnio;
  2. Natureza da Terra: praticidade;
  3. Características do elemento Terra: capacidade de realização e de lidar com a realidade

Signos de Ar

  1. Os signos de Ar são Gêmeos, Libra e Aquário;
  2. Natureza do Ar: pensamento;
  3. Características do elemento Ar: sociabilidade e clareza mental.

Signos de Água

  1. Os signos de Água são Câncer, Escorpião e Peixes;
  2. Natureza da Água: emoção;
  3. Características do elemento Água: conexão com as próprias emoções e com as dos outros.

A sequência no zodíaco é sempre Fogo, Terra, Ar e Água, pois tudo começa como uma inspiração (Fogo), que se materializa (Terra), se espalha (Ar) e então se dilui (Água).

Cada elemento responde por funções internas nossas e algumas podem ser mais desenvolvidas e visíveis do que outras.

Elementos complementares

A partir da sequência acima, se formam pares na roda zodiacal, que sempre vão conectar um signo de Fogo a um de Ar  e um signo de Terra a um de Água. É o que se chama de “elementos complementares”.

Pode-se dizer, assim, que o ardor e idealismo do Fogo são compatíveis com a sociabilidade e curiosidade do Ar, enquanto que a busca por segurança material da Terra é harmoniosa com a necessidade de segurança emocional da Água.

É importante entender que a verdadeira oposição de elementos se dá entre Fogo (intuição) e Terra (sensação) e entre Ar (razão)  e Água (emoção). Ao explicar as funções, você irá entender o porquê.

Entenda a dinâmica entre Fogo e Terra

O Fogo tem, basicamente, uma visão idealista e colorida da vida. Toda pessoa que acredita em ideais pode ter este elemento em destaque, o qual também gera um forte potencial criativo.

A Terra, por sua vez, responde por questões materiais. As pessoas que possuem este elemento em destaque logo entendem como as coisas funcionam e procuram se adequar a elas. Há um realismo, em contraposição ao idealismo do Fogo.

O Fogo tem ousadia e acredita em saltos e milagres. A Terra crê nas leis das probabilidades.

Uma pessoa pode ter estes dois elementos muito fortes. Pode ser altamente idealista (Fogo) e construtora (Terra). Pode ser prática em coisas materiais (como se adequar ao mercado de trabalho, cuidar da saúde) e também ousada e criativa. Porém, na maioria das vezes, um predomina sobre o outro. Ou seja, é mais comum haver pessoas muito idealistas, mas sem praticidade, e pessoas com praticidade, mas com sonhos e ideais que ficam desbotados sob o peso do pragmatismo excessivo.

Achar um equilíbrio entre os dois elementos é um desafio. O Fogo é movido pela ideais, e a Terra, por evidências.

Fogo e Terra em excesso

O Fogo acredita em príncipes/princesas encantados(as), sapos e heróis. Isto às vezes pode ser excessivo. Mas a Terra, no seu excesso, também pode ser conformista e aceitar o que vem e o que tem. “Meu/minha parceiro(a) é bem mediano(a), mas é o que eu tenho, ainda que eu não seja nem um pouco apaixonado(a) por ele/ela”, pode ser uma fala de quem está vivendo a Terra em excesso. Já uma fala do Fogo em excesso pode recair no oposto: “Não gosto de nada do que tem por aí”, seja em relação a trabalho, amor e amizades.

Entenda a dinâmica entre Ar e Água

Assim como Fogo e Terra, Ar e Água também são elementos diferentes. O Ar gosta da mente, de ser estimulado intelectualmente e de trocar com outras pessoas. Transita pelo terreno da razão e dos conceitos: “isto é o certo, assim devem ser as coisas”. A cabeça é o guia do Ar, elemento que também precisa de estímulo e espaço.

O Ar é a nossa porção ligada à vida social, amigos, conhecidos, redes sociais, notícias, livros, etc. Já a Água é o nosso lado intimista. Família, casa, gente próxima, aconchego.

A Água é também a nossa emoção, algo como “não sei se é certo ou errado, mas é o que eu sinto”.

O Ar age pelo que pensa, a Água, pelo que sente. O Ar fica mais confortável na mente, a Água, nas emoções. O Ar se desvincula mais fácil, a Água, não.

O Ar diz: “Apesar do meu sentimento, vou me separar de você porque minha cabeça diz para ser assim”. Já a Água diz: “Apesar do meu pensamento apontar fatores contrários a ficarmos juntos, meu sentimento não me deixa me separar de você”.

Outra diferença é a impessoalidade. O Ar tende a ser mais objetivo: “Eu gosto desta pessoa, mas sei que ela é de tal jeito, com tais defeitos e tais qualidades”. Ela também leva menos as coisas para o lado pessoal, pois lida com modelos gerais.  Faz parte do Ar adorar acumular conhecimento.

Água e Ar em excesso

A Água, no seu excesso, nega evidências. “Não, meu/minha filho(a) não é isto ou aquilo que todos estão dizendo dele/dela, ele/ela é maravilhoso(a).” Quando está em distorção, a Água cega e/ou se escraviza pelas emoções. Mas o Ar no seu excesso também corta o fluxo emocional e a compaixão, inclusive em relação a si próprio. Tudo é o racional, tudo é a cabeça.

Sentimentos e necessidades importantes podem ser negados neste processo. Dificuldade em se ligar pode ser algo ligado ao Ar. Ele é bom de se ligar na superfície, mas tem mais dificuldade com vínculos profundos, em demonstrar e viver emoções que às vezes podem ser árduas e em lidar com vulnerabilidade – território, por sua vez, onde a Água está inteiramente à vontade.

Desta forma, assim como com Terra e Fogo, é essencial encontrar o equilíbrio entre Ar e Água. Isto é, entre pensamentos, julgamentos, ideais, impessoalidade e espaço (Ar) e sentimentos, impressões, sensações, necessidades e proximidade (Água).

Nem sempre integrar a razão (Ar) e a emoção (Água) é simples. Por exemplo, pais que apoiem o filho para fazer um intercâmbio, ficando na esfera do Ar, que se orienta por elementos racionais. Mas, por dentro, eles vão sentir muito quando o filho passar um tempo fora, sendo esta a esfera do emocional, da Água. Contudo, possivelmente, eles serão pais melhores, e até seres humanos melhores, se forem capazes de ter esta alternância e usar os dois elementos.

Pais muito racionais parecem frios, desapegados e podem ser poucos sensíveis a sentimentos e necessidades. Mas pais muito emocionais podem ser sufocantes e parciais.  Por isto, temos de aprender a fazer a grande alquimia dos quatro elementos dentro de nós mesmos.

Os elementos astrológicos podem mudar com o tempo?

É importante entender que o tempo também pode mudar o equilíbrio dos elementos. Uma pessoa que sofre com o idealismo em excesso (Fogo em desequilíbrio) e pouco praticidade pode, a partir dos seus trinta ou quarenta anos, reequilibrar os elementos interiormente. Ela  aprende com as habilidades da Terra a se enquadrar melhor na realidade, semeando e colhendo melhores resultados materiais. Já alguém que foi muito pautado pela realidade também pode, mais tarde, despertar para outras coisas, como a essência, sonhos e paixões. Ou seja, seu lado Fogo.

Elementos astrológicos ajudam a conhecer nossos pontos fortes e fracos

No minha experiência, ao entender como funcionam os princípios ligados aos elementos dentro de você, é possível identificar seus pontos fortes e fracos. Exemplo: “sei que sou mais lento(a) com coisas práticas e materiais; fora o meu trabalho regular, sou devagar para marcar exames e fazer coisas que dependam de providências.” A Terra é o elemento que dá conexão com o mundo material.

Um indivíduo com Fogo como seu elemento menos forte se orienta muito pelos modelos externos, pois só neles encontra segurança. O idealista autoconfiante já é um tipo do Fogo, mas que às vezes sofre pelo não enquadramento na realidade, que é algo da Terra.

O ideal é que, ao longo da vida, você tente melhorar no elemento que seria o seu ponto fraco. A pessoa muito terrena, por exemplo, pode ter um hobby em que possa manifestar sua criatividade. E a pessoa muito idealista, mas pouco prática, precisa aprender a concretizar o que quer, seja no campo das amizades, relacionamentos, trabalho ou dinheiro. Às vezes, por exemplo, a pessoa se tornou mais prática com trabalho e dinheiro, mas não no restante. Sinal de que ela ainda precisa lidar melhor com o elemento que não é seu ponto forte.

Elementos Astrológicos no Mapa Astral No seu Mapa Astral, você consegue identificar os acúmulos e neutralidades dos quatro elementos. Assim, você pode entender melhor sobre o seu temperamento. Faça seu Mapa Astral

Óleos essenciais para equilibrar os elementos astrológicos em você

Ao identificar seus pontos fortes e fracos, vendo quais elementos você tem em maior ou menor intensidade, você consegue equilibrá-los com a Aromaterapia. Existem óleos essenciais específicos que ajudam a trabalhar respectivamente Fogo, Terra, Ar e Água.

FOGO: ALECRIM, CANELA, GENGIBRE, MANJERICÃO

Os óleos essenciais que representam o elemento Fogo são óleos que geram movimento e ação, estimulantes, trabalham sua criatividade. Se você tem pouco elemento Fogo no seu Mapa, o ideal é usar os óleos acima, lembrando que alguns óleos essenciais tem contra indicação, como o Alecrim e a Canela por exemplo. Use 2 gotas no difusor pessoal e troque a cada 2 ou 3 dias e se observe. Se o elemento Fogo já é muito forte no seu mapa, evite esses óleos essenciais.

TERRA: BAUNILHA, CEDRO, CIPRESTE, VETIVER, PATCHOULI

Os óleos essenciais que representam o elemento TERRA trazem estrutura, centramento e ajudam na realização e concretização de objetivos. Quem tem muito elemento terra pode usar com moderação. Já quem tem pouco elemento Terra deve reforçar o uso dos óleos para trazer essa energia de segurança e estrutura. Use 2 gotas no difusor pessoal e troque a cada 2 ou 3 dias e se observe.

AR: BERGAMOTA, LARANJA DOCE, LAVANDA, CAPIM LIMÃO, LIMÃO, NÉROLI

Os óleos essenciais que representam o elemento AR trazem clareza mental, ajudam a colocar os pensamentos e as ideias em ordem, a controlar a ansiedade. São excelentes para as pessoas que tem esse elemento muito forte no seu Mapa. Use 2 gotas no difusor pessoal e troque a cada 2 ou 3 dias e se observe.

ÁGUA:  CAMOMILA, GERÂNIO, JASMIM,  ROSA, YLANG YLANG

Os óleos essenciais que representam o elemento Água trabalham as emoções. Uma pessoa que tem muito elemento Água no seu mapa precisa da ajuda dos óleos de flores que ajudam no equilíbrio das emoções. No caso de pouco elemento Água no mapa, os óleos acima ajudam a equilibrar um pouco o lado mais racional. Use 2 gotas no difusor pessoal e troque a cada 2 ou 3 dias e se observe.

*Texto com colaboração de Solange Lima

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Vanessa Tuleski

Vanessa Tuleski mora no RJ e dá consultas astrológica-terapêuticas pessoalmente ou à distância, focando no que o céu tem a dizer, mas também no que o livre arbítrio pode fazer.

vanessatuleski@gmail.com

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