A Terracap (Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal) tenta entender como, em um mês, o valor da conta de água do Estádio Mané Garrincha subiu superlativos 5.959%. De R$ 37,4 mil pagos no mês de maio, o valor saltou para R$ 2,26 milhões.
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A média de consumo foi de 1.421 metros cúbicos para 94.295 metros cúbicos. Foram feitas vistorias, mas nenhum vazamento foi encontrado.
“Para uma conta desse porte, não teria que ser nem vazamento, mas uma inundação. Teria que consumir quase todo o reservatório de água do estádio por dia. É uma coisa totalmente fora de propósito”, afirmou o diretor técnico da Terracap, Carlos Leal.
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Um relatório detalhado para saber o que aconteceu foi solicitado à Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). A Terracap acredita que possa ter acontecido um erro no processo de faturamento da conta ou no próprio registro do hidrômetro.
Eventos
Neste ano, o Mané Garrincha recebeu 22 jogos de futebol – a partida mais relevante foi a final do Campeonato Candango, entre Brasiliense e Ceilândia. Além disso, o local recebeu um campeonato de rugby e 21 outros eventos, entre congressos e shows.No mês de junho, contudo, foram apenas cinco eventos.
Na tentativa de se livrar do estádio, que custou R$ 1,5 bilhão, o GDF planeja conceder a gestão da arena à iniciativa privada. O processo de parceria público-privada também contempla a gestão do Complexo Esportivo Cláudio Coutinho e o Ginásio Nilson Nelson. A expectativa é de lançar o edital para escolha da empresa até outubro.