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Imóveis históricos do Rio estão em péssimo estado de conservação

Palacete São Cornélio, na Glória FOTOS BRUNA PRADO/ METRO RIO

Palacete São Cornélio, casarões na Lapa, Hotel Glória, casas de Chiquinha Gonzaga e de Monteiro Lobato são alguns dos imóveis históricos do Rio encontrados em péssimo estado de conservação. Mesmo sendo protegidos e tombados, estão abandonados sem perspectiva de melhorias

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Caminhando pelo Rio Antigo, vemos belas construções com arquitetura do século 20. Imóveis que já tiveram seus dias de popularidade, como  o Hotel Glória, o Palacete São Cornélio e os casarões da Lapa estão abandonados. Além deles, as casas dos ícones da cultura brasileira, Monteiro Lobato e Chiquinha Gonzaga, estão em péssimo estado de conservação.

1 – Palacete São Cornélio. Obra parada

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Construído em 1862, o Palacete São Cornélio, na Glória, foi doado à Santa Casa de Misericórdia, que instalou ali um asilo. Atualmente, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mas o imóvel está vazio. Segundo o Iphan,  está em péssimo estado de conservação e ainda pertence à Santa Casa.

2 – Casarões na Lapa. Abandonados

Sem númeração, pichados, vazios e à venda. Esse é o estado dos casarões da Lapa. Algumas casas são protegidas pelo Corredor Cultural, projeto da prefeitura que avalia a necessidade de obras, com objetivo de manter a fachada. Apesar da proteção, seguem abandonadas.

3 –  Chiquinha Gonzaga. Modificada
A casa de dois andares, na rua do Riachuelo, já pertenceu  à compositora da famosa marchinha “Ó Abre Alas”, Chiquinha Gonzaga (1847-1935), ícone da cultura brasileira. O imóvel, ex-sede do Arquivo Nacional de Teatro, chegou a ser invadido, mas atualmente está abandonado.


4 – 
Monteiro Lobato. Mudança
Muitos moradores da Tijuca não sabem, mas esta casa azul já pertenceu ao escritor Monteiro Lobato (1882-1948), autor das obras que deram origem ao “Sítio do Picapau Amarelo” da TV. Apesar de mal conservado, o imóvel é tombado. Mesmo assim teve a sua fachada modificada.

5 –  Hotel Glória. Falência

O hotel já foi ponto de encontro de celebridades, políticos e chefes de Estado por conta da proximidade com o centro financeiro do Rio. Hoje, o Glória é o retrato do abandono: há correntes, cadeados, tapumes e pichações por todo lado. Em 2008, o empresário Eike Batista comprou o hotel com o objetivo de transformá-lo em um dos melhores do mundo, mas fracassou e revendeu. As obras estão paradas. Para manter a fachada tombada, havia sido iniciada a construção de outro prédio por dentro do antigo.  

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