A KPMG, empresa de auditoria independente da Petrobras, afirmou não ter encontrado atos de corrupção do ex-presidente Lula durante a gestão da estatal.
O ofício foi encaminhado ao juiz Sérgio Moro nesta segunda-feira (29). O período analisado foi de 31 de dezembro de 2006 a 31 de dezembro de 2011.
De acordo com a empresa, as análises foram feitas por meio de procedimentos e testes previstos em normas profissionais de auditoria. No documento, a KPMG frisou que não identificou em demonstrações contábeis “atos envolvendo a participação do ex-presidente Lula dentro da estatal que pudessem ser qualificados como representativos de corrupção ou configurar ato ilícito”.
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O pedido de informações havia sido feito pelo juiz no fim de março dentro da segunda ação penal a que o petista responde na Justiça Federal do Paraná. Outras duas empresas que trabalham na auditoria das contas da Petrobras também apresentaram relatórios com as demonstrações contábeis.
No processo em questão, é investigada a compra de um terreno, pela Odebrecht, que seria destinado à construção de uma nova sede para o Instituto Lula, além da compra de um apartamento vizinho ao local onde o petista mora, em São Bernardo do Campo (SP).
O ex-presidente ainda responde a outra ação, que investiga a compra e reforma de um apartamento Triplex no Guarujá, litoral paulista, e o aluguel de depósitos para a guarda de bens presidenciais. O processo do Caso Triplex está em fase adiantada. Já foram ouvidas todas as testemunhas e os réus do processo. Agora, estão abertos os prazos para apresentação das alegações finais da acusação e da defesa.