A Prefeitura de Santo André retomou o pagamento da dívida com fornecedores. A quitação está congelada desde o início do ano, quando o prefeito Paulinho Serra (PSDB) assumiu a gestão.
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O tucano reclama de R$ 312 milhões em restos a pagar deixados por seu antecessor Carlos Grana (PT). De acordo com a prefeitura, os maiores débitos são com as empresas que realizam a manutenção da cidade, com serviços como pintura e capinagem, e no setor de saúde, incluindo fornecedores de medicamentos.
Paulinho afirma que durante os primeiros cinco meses de gestão precisou congelar os pagamentos para auditar os valores e negociar descontos e formas de pagamento.
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“Precisava também de tempo para que o corte de gastos na prefeitura tivesse efeito e a gente tivesse dinheiro para pagar”, disse.
Ele conta ter reduzido para R$ 200 milhões a dívida e que tem como meta pagar tudo até 2019. “Tivemos que parcelar alguns valores em até 40 vezes. Havia fornecedores que não recebiam há um ano e meio quando assumi.”
Apesar do congelamento da dívida, Serra afirma que os serviços prestados desde o início do ano estão sendo pagos em dia.
O prefeito explica que o pagamento dos valores permitirá que a administração cobre qualidade dos fornecedores e deixará a cidade em situação mais estável para conseguir empréstimos com bancos para futuros projetos. “Se a cidade voltar a crescer, vamos antecipar os pagamentos. Nos três primeiros meses do ano, tivemos aumento nominal (descontada a inflação) de 8% na arrecadação. Acreditamos que a economia brasileira vai melhorar.”
Paulinho Serra contingenciou também no início do ano 60% do orçamento previsto para este ano, medida que continuará a ser adotada.