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Rio teve 3.446 crianças desaparecidas em 22 anos

Luciene Torres é líder do Mães de Desaparecidos-RJ | tânia rego/agência brasil

Pais e autoridades participaram nesta quinta-feira de uma mesa-redonda para marcar o Dia Internacional da Criança Desaparecida, na Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), que é ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro.

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A líder do movimento Mães de Desaparecidos-RJ, Luciene Torres, revela o drama das famílias e o seu. “Já fui em vários programas, mas continuo sem minha filha. Está sumindo criança todo dia e a FIA não dá conta sozinha. O delegado que me atendeu pediu para eu buscar pistas e levar para ele. A gente tem que virar detetive. A última informação que eu tive da minha filha é que o homem que levou ela subiu a Serrinha com a ela e a bicicleta dela”, Contou Luciene, em entrevista à Agência Brasil.

Números alarmantes

Segundo o SOS Criança Desaparecida, com dados acumulados dos últimos 22 anos, o estado teve 3.446 crianças desaparecidas nesse período e 523 pessoas continuam sem localização. Do total, 2.923 foram localizadas (84,82%) e há o registro de 62 falecimentos. Dos localizados, 77,15% foram casos de fuga do lar; 8,38% de crianças perdidas; 5,13% de sequestro; 5,58% de subtração de incapaz; e 2,43% de conflito de guarda.  

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