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SP: internos fogem após rebelião em prisão

No total, dos 59 presos que fugiram, 17 foram recapturados; diretor feito refém foi levado ao hospital com ferimentos na cabeça

Terminou por volta das 15h30 a rebelião que ocorreu na Fundação Casa da unidade de Itaquera, zona leste de São Paulo, nesta segunda-feira. No total, dos 59 internos que fugiram, 17 já foram recapturados.

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Durante o motim, 29 funcionários foram feitos reféns. Os internos só decidiram liberar as pessoas que estavam reféns desde as onze horas da manhã após uma negociação.

Segundo o Sindicato dos funcionários da Fundação Casa, Orlando, o diretor do local estava entre os reféns e teria sido agredido pelos internos. Ele foi levado para o Hospital Santa Marcelina, com ferimento na cabeça e escoriações pelo corpo.

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Porém seu estado de saúde não é grave, por ter sido levado consciente para o Pronto Socorro.

O helicóptero Águia 21 auxiliou até o fim a ocorrência.

Não há informações sobre o paradeiro dos outros menores após o fato.

 

Internos usam árvore para fugir – Danilo Verpa/Folhapress

 

Outra rebelião

Terminou por volta das 13h a rebelião na unidade da Vila Leopoldina da Fundação Casa, na zona oeste da capital paulista. Os 12 funcionários mantidos reféns pelos internos foram libertados sem ferimentos, informou o corregedor-geral da Fundação Casa, Jadir Pires de Borba. Ele informou que os 100 menores infratores participaram do motim.

 

De acordo com Borba, não houve confronto entre os internos e a Tropa de Choque da Polícia Militar, que entrou na unidade por volta das 12h10. Os menores foram encaminhados para a enfermaria, porque havia possibilidade de alguns estarem feridos, uma vez que móveis e vasos sanitários foram quebrados durante a rebelião, que teve início às 9h, após uma tentativa frustrada de fuga.

 

«A conduta individual de cada adolescente vai ser apurada por uma equipe própria do centro e também pelo Ministério Público [do estado]», disse o corregedor. As sanções impostas aos envolvidos na rebelião podem ser redução do número de visitas, restrição de saída da unidade e de participação em atividades não obrigatórias.

 

Ainda segundo Borba, as duas rebeliões que ocorreram nesta segunda podem ter sido combinadas.

 

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