Quatro dominicanos são acusados de não socorrer e abrir o corpo de uma pessoa usada como «mula» para extrair 67 cápsulas de cocaína que ela havia engolido. Eles também teriam esquartejado a vítima. A primeira sessão do julgamento foi realizada neta quarta-feira (9) na Espanha. Os réus negam envolvimento nos fatos.
O MP espanhol pede pena de 30 anos de prisão para o suposto líder da rede: Heriberto Reyes. Já os três colaboradores Benjamin Guzman, Alexander Mendez e Alba Leidy Cabrera (sobrinha de Reyes) podem receber penas de 24 anos de detenção cada.
Fernando Bernardo, a vítima, morreu em 2014 pela ruptura de uma das cápsulas que engoliu.
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Reyes, que supostamente liderava uma organização criminosa na Espanha, recrutava pessoas dispostas a agir como «mulas». Muitas delas eram viciadas em cocaína e haviam contraído uma dívida com ele e, para pagar, transportavam a droga.
Dívida de 14 mil euros
A vítima chegou a contrair, com Reyes, uma dívida de 14 mil euros. Para pagar, ele ingeria drogas duas vezes por mês.
Depois de várias viagens, em 7 de julho de 2014 , Bernardo ingeriu 67 cápsulas e começou a passar mal. Ele pediu ajuda aos réus que, segundo o Ministério Público, o deixaram morrer.
Com o objetivo de recuperar a droga, Reyes abriu a vítima para a retirada das cápsulas. Então, os outros três acusados esquartejaram o corpo e colocaram em uma mala que foi deixada em um parque.