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Israel acusa Irã de projetar bombas iguais à de Hiroshima

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã de planejar a construção de ao menos cinco bombas nucleares equivalentes àquela lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima, no Japão.

Segundo ele, os serviços secretos tiveram acesso a «55 mil documentos», incluindo fotos, que comprovam o projeto de Teerã. Além disso, Netanyahu afirmou que, com seus mísseis, o Irã poderia atingir locais a «milhares de quilômetros» de distância.

«O acordo nuclear é baseado em mentiras. O Irã mentiu quando afirmou não ter um programa para a produção de ogivas nucleares. Mesmo depois do acordo, o Irã continuou a proteger e a estender os próprios conhecimentos sobre armas atômicas, para o futuro», acusou o primeiro-ministro.

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Netanyahu chamou as denúncias de «um dos maiores sucessos» dos serviços de inteligência de Israel. O premier é o maior crítico do acordo nuclear com o Irã, assinado também por Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e União Europeia.

Com o pacto, Teerã se comprometeu a limitar seu programa atômico e a usá-lo apenas para fins pacíficos, em troca da redução das sanções internacionais. Por outro lado, aceitou submeter suas atividades nucleares a inspeções regulares.

O pronunciamento de Netanyahu chega pouco depois de uma base na Síria usada pelo governo iraniano ter sido bombardeada, em um ataque que deixou 40 mortos. Principal suspeito da ação, Israel vê com preocupação o crescente ativismo político e militar de Teerã em território sírio e no Oriente Médio.

Além disso, as acusações são uma forma de aumentar a pressão para os EUA apressarem a iminente saída do tratado nuclear. «Estou certo de que Donald Trump fará a coisa certa», declarou o premier. O Irã é um dos países que não reconhecem o Estado de Israel.

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