Stephen Hawking, um dos físicos e pesquisadores mais reconhecidos do mundo, faleceu aos 76 anos na madrugada desta quarta-feira (14), em sua casa na Inglaterra.
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Ele padecia de esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal.
Devido a doença, desde 2005 Hawking só podia se comunicar movendo um músculo sob o olho com o qual ele operava um sintetizador de voz. Para produzir sua «fala», ele formava as palavras em uma tela com o movimento dos olhos, também usado para movimentar sua cadeira de rodas.
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Por coincidência, o britânico nasceu no dia 8 de janeiro de 1942, exatamente 300 anos após a morte de Galileu, e morreu no mesmo dia do nascimento de Albert Einstein (14 de março de 1879).
O cientista se eternizou na história, entre outros méritos, como um dos revolucionários em teorias sobre o «Big Bang», termo com o qual ele se referiu à origem do espaço e do tempo. Também era um estudioso dos buracos negros que, de acordo com suas conclusões, não são completamente “negros”, porque eles emitem radiação.
O físico teórico, nascido em uma família de intelectuais de Oxford em 1942, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica em 1963, quando, aos 21 anos, seus problemas de saúde começaram a piorar. Ainda assim, Hawking viveu mais de meio século com uma patologia que, na maioria das vezes, causa uma morte precoce.
O estudioso teve três filhos e se casou pela primeira vez em 1965 com Jane Hawking, de quem se separou em 1991. Em 1995, teve seu segundo casamento com a enfermeira Elaine Mason, e se divorciou em 2006.
Hawking escreveu 14 livros, entre eles «Uma Breve História do Tempo», de 1988, sobre a teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo.
A publicação vendeu mais de 25 milhões de cópias. Não é à toa que ele foi o cientista mais popular do mundo desde Albert Einstein.
Em 2014, a história da sua vida foi contada no filme «A teoria de tudo», que rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayner, que interpretou o físico no cinema.