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Após acidente, mulher aceita os pelos causados pela síndrome do ovário policístico

O motivo é surpreendente!

Quando falamos da aparência feminina, os pelos nem sempre são tão visíveis e até mesmo uma mulher que deixa de fazer as sobrancelhas pode sofrer com o tabu entorno desse tema. Além disso, retirar os pelos quase sempre é um processo doloroso e trabalhoso.

Um efeito colateral comum da síndrome do ovário policístico é o rápido crescimento de pelos no rosto e no corpo.

Leah Jorgensen, de 33 anos, passou anos raspando seu corpo inteiro por causa da doença, que fez com que ela tivesse o crescimento de pelos com o padrão masculino: no seu peito, queixo e barriga.

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Desde dos 14 anos, Leah se escondia em camisas de mangas longas e gola alta e aos vinte anos, ele começou a se depilar, chegando a passar horas removendo os pelos do queixo, das bochechas, do lábio superior, do peito, da barriga, dos braços, das pernas e das costas.

Segundo o Metro Reino Unido, a insegurança de Leah impediu que ela se aproximasse das pessoas e ela só teve seu primeiro beijo aos 27 anos.

«Nunca via mulheres que se parecessem comigo», explicou Leah. «Eu estava tão envergonhada que eu não queria nem falar sobre isso (…) Desenvolvi um terrível caso de ansiedade que realmente afetou minha saúde mental».

A jovem passou boa parte da sua vida pensando que perderia seus amigos, família e não conseguiria um emprego ou namorado, simplesmente viveria uma vida triste sozinha.

Contudo, em 2015, Leah sofreu um atropelamento. Sua roupa foi cortada pelos paramédicos e as pessoas viram os pelos do seu corpo e, para a sua surpresa, aquilo não os incomodou.

«Eu percebi que ninguém se importava com o que parecia, eles simplesmente me viram como uma pessoa. Isso realmente me ajudou a superar”, confessou a jovem.

A partir desse momento, ela decidiu parar de raspar e esconder seus pelos. Leah agora se aceita, veste decotes e saias sem medo de deixar as pernas à mostra em público.

No mês que vem Leah será fotografada para um livro que promove a diversidade, chamado “Underneath We Are Women”.

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