O senador republicano Jeff Flake disse neste sábado que os Estados Unidos não encontraram evidências de que diplomatas americanos em Havana foram vítimas de ataques realizados com uma tecnologia não identificada. Flake, membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, reuniu-se com funcionários cubanos de alto escalão em Havana na sexta-feira.
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Agentes do FBI não encontraram indícios de que doenças misteriosas em diplomatas dos EUA foram causadas por ataques, de acordo com o relato dos funcionários cubanos ao senador. O governo do presidente Donald Trump tinha classificado os incidentes como ataques.
Os casos começaram a ser registrados no fim de 2016. Todos eles ocorreram em hotéis e não na embaixada. A suspeita inicial era a utilização de armas sônicas. Os supostos ataques provocaram perda de audição ou de equilíbrio, náusea, problemas cognitivos, dificuldade para dormir e dores de cabeça em vários integrantes do Departamento de Estado em Havana.
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Flake disse que a análise de documentos sigilosos de funcionários do governo norte-americano não dá motivos para duvidar da versão cubana. Os EUA retiraram a maior parte de seus diplomatas e funcionários de sua embaixada em Havana em resposta aos incidentes.
Os funcionários cubanos e do FBI não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.