«Existem pessoas doentes», escreveu Fernando Pastorizzo no Twitter no dia 20 de novembro. O jovem argentino, assassinado pela namorada, descreveu uma relação tóxica em uma sequência de posts.
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A relação conturbada de Nahir Galarza e Fernando Pastorizzo
«Que alívio sair de algo tão pesado», ele publicou nove dias depois. «Que doente essa menina, por Deus», ele comentou no dia 10 de dezembro. «Você tem que ser ruim da cabeça, se você não entende», continuou depois de dois dias. «Ela está louca, doente da cabeça, mal, ela nunca vai me deixar em paz», acrescentou no Natal.
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Fernando Pastorizzo compartilhou com seus seguidores essas mensagens no Twitter, onde ele tinha uma conta protegida, que apenas seus amigos podiam ler. O jornal Clarín pode acessar esses tuítes e divulgá-los.
As mensagens sugerem que ele teve um relacionamento violento com Nahir Galarza, a garota de 19 anos que o assassinou com dois tiros no dia 29 de dezembro em Gualeguaychú, na província de Entre Ríos.
Na terça (2), Fernando faria 21 anos. Segundo a imprensa internacional, ele era um menino bem conhecido em Gualeguaychú e cheio de amigos.
Pastorizzo morava com sua mãe e queria estudar Administração de Empresas. Seu plano era estudar na Universidade Autônoma de Entre Ríos (UADER). Ele se mudaria para a cidade argentina de Paraná no início de fevereiro para começar os estudos.
Nahir, que estudava Direito que matou Pastorizzo com a arma do pai, foi transferida do Hospital do Centenário para a Delegacia para Menores, Mulheres e Família, onde foi ficará em detenção preventiva por pelo menos por 60 dias.