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2017, o ano mais seguro da história da aviação

Organização holandesa que compila dados sobre a indústria da aviação registrou 10 acidentes com 44 vítimas fatais, melhor resultado desde 1946.

O ano de 2017 foi o mais seguro da história aviação comercial, de acordo com a organização holandesa Aviation Safety Network (ASN). Foram dez acidentes – nenhum deles envolvendo linhas comerciais regulares -, com 79 mortos, 44 entre passageiros e tripulantes e outras 35 pessoas que estavam em terra.

Em 2016, foram registrados 16 acidentes, 303 vítimas fatais e o último episódio com um avião de passageiros de maiores proporções: a queda do Avro RJ85, operado pela empresa LaMia, próximo Medellín, na Colômbia. O desastre, que completou um ano no último dia 28 de novembro, matou 71 pessoas, em sua maior parte atletas do time brasileiro Chapecoense.

O número total de voos no mundo cresceu 6,7% no ano passado, para 36,8 milhões. Dos dez acidentes catalogados, cinco envolveram aviões de carga e outros cinco, voos de passageiros em aeronaves menores, de turboélice.

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"Desde 1997 a média de acidentes tem caído de forma contínua e persistente", disse em nota Harro Ranter, presidente da ASN, destacando os esforços de organizações como a Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês) e a Fundação de Segurança no Voo (FSF, na sigla em inglês) para melhorar os padrões de segurança da indústria de aviação.

1972, o mais fatal

A série da ASN começa em 1946. Desde então, o pior ano para a aviação foi 1972, quando 64 acidentes fizeram 2.469 vítimas.

Em 71 anos, foram 3.180 acidentes com voos comerciais, de carga e de passageiros, e 82.412 mortos.

O ultimo desastre com mais de cem mortes aconteceu em 31 de outubro de 2015 no Egito, com o Airbus A321 Metrojet – foram 224 vítimas fatais.

O ano passado foi o primeiro em que o número de fatalidades foi menor que cem.

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O acidente com maior número de vítimas em 2017 aconteceu em janeiro, quando o Boeing 474-412 da turca MyCargo Arilines caiu em uma pequena cidade do Quirguistão, matando todos os quatro tripulantes e 35 moradores do vilarejo.

O último dia do ano contabilizou outro desastre: pouco depois da decolagem, o Cessna 208B Grand Caravan da NatureAir despencou em uma região montanhosa da Costa Rica, matando todos os dez turistas que levaria ao aeroporto de Juan Santamaría e os dois tripulantes.

Houve ainda dois acidentes nos Estados Unidos, um no Alasca (1 morto) e outro em West Virginia (2), um no Canadá (1), um na Costa do Marfim (4), um na Indonésia (1), um no Nepal (2), um na Rússia (6) e um na Tanzânia (11).

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