Foco

Italiano é preso por ‘matar’ pacientes para vender funeral

Um socorrista italiano foi preso pela polícia nesta quinta-feira (21) em Catânia, no sul do país, pelo assassinato de ao menos três pessoas dentro de uma ambulância entre os anos de 2014 e 2016.

A prisão de Davide Garofalo, de 42 anos, fez parte da megaoperação «Ambulância da Morte», coordenada pelos carabineiros de Catânia e Paternò.

Segundo a investigação, enquanto os pacientes eram encaminhados ao hospital, Garofalo «acelerava» a morte deles ao injetar ar nas veias deles dentro da ambulância, fazendo com que morressem por embolia gasosa.

Recomendados

LEIA MAIS:
Quis fazer o vídeo “Mais perigoso da história do YouTube” e terminou assassinando o noivo
Policial tira a roupa para salvar bebê na China

Além disso, para ninguém suspeitar do esquema criminoso, quando o corpo da vítima era entregue à família, os socorristas alegavam que a morte havia sido ocasionada por causas naturais.

No entanto, a polícia descobriu que os assassinatos cometidos por Garofalo tinham intenções econômicas, e que o socorrista era ligado à máfia. Por cada morte, ele indicava uma agência funerária e vendia o serviço para os familiares da vítima.

Por cada serviço funerário feito com sucesso, o socorrista ganhava entre 200 e 300 euros. A quantia recebida por Garofalo era dividida entre ele e dois clãs mafiosos, Mazzaglia-Toscano-Tomasello e Santangelo di Adrano

«Ele antecipava a morte de pessoas gravemente doentes, em estado terminal, por fins lucrativos, com total desprezo pela vida humana e pela dignidade da pessoa», explicou o procurador Francesco Puleio.

As vítimas de Garofalo foram uma mulher, um idoso de idade avançada e um homem de 55 anos.

Através dos resultados da operação «Ambulância da Morte», o Ministério Público de Catânia relatou que mais aconteceram outros 50 casos semelhantes entre 2012 e 2016. Além de Garofalo, outros dois socorristas estão sendo investigados

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos