A advogada da brasileira Gesonita Barbosa, acusada pelo assassinato do ex-marido Antonio Olivieri no início de dezembro na Itália, pediu a transferência de sua cliente para a prisão domiciliar.
«Para os atos, não existem provas concretas que liguem a minha cliente ao homicídio do marido. Depois de ter consultado a senhora Barbosa, que se declara completamente inocente, na prisão de Gênova Pontedecimo, nós decidimos apresentar o pedido para sua liberação justamente pela ausência de provas», disse Nicoletta Peri.
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A representante ainda afirmou que está sendo montado um «circo midiático para fazer com que Barbosa pareça uma serial killer».
O pedido de Peri surge no momento em se investiga uma segunda morte, há cerca de um ano, próxima à casa da brasileira. Na época, a morte de Aldo Bacigalupo, 81 anos, foi considerada como «natural» pelos exames médicos.
Barbosa, 35 anos, foi presa em 5 de dezembro, ao lado de seu atual companheiro, Paolo Ginocchio, 45. Os dois foram acusados de planejar e executar o assassinato de Olivieri, 50, no dia 23 de novembro e foram levados para a prisão.
A brasileira estava em processo de separação do italiano e, segundo as informações da polícia, estava irritada com Olivieri por ele ter obtido a guarda de seus dois filhos – um com o italiano e outro de um relacionamento anterior.
Ainda de acordo com os investigadores, Barbosa seria viciada em jogos e usaria o dinheiro da herança para quitar dívidas.