Em decorrência do «Dia Internacional dos Direitos Humanos», o papa Francisco pediu neste domingo (10) aos líderes mundiais que trabalhem a favor do desarmamento nuclear para proteger os direitos humanos, em particular os de pessoas mais desfavorecidas.
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«Hoje será entregue o Prêmio Nobel da Paz à Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares. Este reconhecimento coincide com o Dia das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e isto demonstra o forte vínculo entre os direitos humanos e o desarmamento nuclear», disse Francisco durante a oração do ângelus na praça São Pedro.
Com as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, o Pontífice alertou, repetidamente, contra os catastróficos efeitos humanitários e ambientais causados por dispositivos nucleares.
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«De fato, se esforçar para proteger a dignidade de todas as pessoas, especialmente dos mais frágeis e necessitados, significa trabalhar com determinação para construir um mundo sem armas nucleares», acrescentou.
Além disso, Jorge Mario Bergoglio ressaltou que homens e mulheres do mundo inteiro têm «a liberdade, a inteligência e a capacidade de orientar a tecnologia, limitar seu poder, a serviço da paz e do verdadeiro progresso». O desarmamento nuclear é uma das bandeiras levantadas por Francisco. Desde que iniciou seu pontificado, o líder da Igreja Católica já fez diversas críticas às armas.