Uma consulta postal, realizada pelo governo, revelou que 61,6% dos australianos aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra 38,4% que não são a favor deste tipo de união.
Como promessa de uma vitória do «sim», o governo vai permitir que os deputados proponham, antes do Natal deste ano, uma reforma na Lei de Casamentos do país para que membros da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) possam se casar.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse que cabe agora ao Parlamento continuar o trabalho que a população encomendou. «É nosso compromisso», pontuou.
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Comemoração
Pelas ruas das principais cidades do país, membros da comunidade LGBT e apoiadores da causa celebraram os resultados da pesquisa, divulgados na quarta-feira (15), pelo horário local.
Se o Parlamento aprovar a reforma, a Austrália entra para o rol dos países que permitem que pessoas do mesmo sexo se casem, como é o caso de Estados Unidos, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido, Portugal, Alemanha e também o Brasil.
Apesar de ser um dos primeiros países a permitir que mulheres pudessem votar, a Austrália é uma das últimas democracias de língua inglesa que ainda não legalizaram o casamento gay.