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‘Rei do pornô’ oferece US$ 10 milhões por informações que levem à queda de Trump

Larry Flynt, conhecido como rei do pornô, publicou nesta semana um anúncio no jornal «The Washington Post», onde oferece US$ 10 milhões por qualquer informação que levasse à destituição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O anúncio de uma página, sem imagens, destaca com enorme letras em preto: «US$ 10 milhões por informação que leve a um impeachment e a destituição de Donald J. Trump».

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Flynt considera que a eleição de Trump é ilegítima por conta de «confabulações» de sua campanha com a inteligência russa. Este assunto está sendo investigado pelo procurador especial Robert Mueller.

Em seu anúncio, o fundador da revista «Hustler» cita seis razões para destituir Trump. Entre elas estão: «conspirar com um poder estrangeiro hostil para mascarar as eleições», «contar mentiras» e exercer uma nova forma de «nepotismo rude», nomeando pessoas não qualificadas para importantes cargos dentro do Governo.

Flynt também acusa Trump de «comprometer a política interna e externa do país com os conflitos de interesse de seu massivo império comercial» e de «incitar a violência racial» com sua «excessiva defesa» dos supremacistas brancos em Charlottesville.

«O impeachment será um assunto conflituoso e contencioso, mas a alternativa – mais três anos de disfunção desestabilizadora – é pior», escreveu em seu anúncio. Ele considera ser seu «dever patriótico» e de todos os norte-americanos expulsar Trump, «antes que seja tarde demais».

Em declaração ao The Washington Post, Flynt disse que esperava obter informações «em poucos dias» e assegurou que, assim que obtiver as pistas, vai torná-las de conhecimento público imediatamente.

Não é a primeira vez que ele oferece uma recompensa por informações que possam acabar com algum personagem político. Em 2007, chegou a publicar outro anúncio de uma página no «The Washington Post» para oferecer US$ 1 milhão a quem tivesse tido um encontro sexual com algum membro do Congresso ou do Governo e estivesse disposto a contá-lo.

Em 2012, Flynt publicou outro anúncio nesse mesmo jornal. Novamente ele prometia US$ 1 milhão, mas dessa vez por informações sobre a declaração de impostos do então presidenciável republicano Mitt Romney, que se negava a levar a conhecimento público uma parte de sua história fiscal.

Candidato em 2001 a governador da Califórnia, Flynt apoiou Hillary Clinton nas eleições de 2016.

Aos 74 anos, ele nunca escondeu seus ideais liberais. Em 1978 ele foi baleado por um supremacista branco que discordava de suas publicações. Desde então, ele vive em uma cadeira de rodas.

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