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Após morte, governo dos EUA inicia investigação sobre manifestação em Charlottesville

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) iniciou uma investigação sobre os direitos civis, após um carro ter atropelado civis no sábado e ter deixado uma mulher morta e quase 20 feridos, durante um dia de confrontos em uma manifestação supremacista branca em Charlottesville, na Virgínia, comentaram autoridades federais.

«A violência e as mortes em Charlottesville atingiram o coração da lei e da justiça americanas. Quanto tais ações surgem da intolerância racial e do ódio, eles traem nossos valores fundamentais e não podem ser tolerados», disse o procurador-geral, Jeff Sessions, em um comunicado divulgado na noite de sábado, anunciando a investigação.

Depois de uma noite e uma manhã de protestos na cidade, um carro avançou em uma multidão de pessoas que se manifestavam contra os supremacistas brancos, que foram à Charlottesville para o «Unite The Right». A polícia local prendeu o suposto motorista e o identificou como James Alex Fields Jr., residente de Ohio, de 20 anos. Fields, que irá responder por homicídio e por ferimentos, está sendo mantido em uma prisão local.

Em um comunicado na noite de sábado, o escritório da Agência Federal de Investigação de Richmond, na Virgínia, anunciou que estava começando uma investigação de direitos civis sobre o acidente. Sessions, que comanda o DoJ, afirmou que o movimento terá «apoio total do Departamento de Justiça» e prometeu que «a justiça prevalecerá».

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