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Após 6 anos, Suécia arquiva processo contra Assange

A Procuradoria da Suécia arquivou a investigação contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que há quase sete anos era acusado de estupro pela relação sexual com duas mulheres. Em anúncio nesta sexta-feira (19), a promotora pública Marianne Ny disse que foi decidido «interromper a investigação», alegando que não há «possibilidade de prisão» no «futuro imediato».

De acordo com a Procuradoria, o processo pode ser reaberto a qualquer momento em que Assange pisar na Suécia, dentro do prazo de 2020, quando prescreve.

Assange vive refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres e sempre se negou a ir para a Suécia responder pelo processo, pois alegava que corria o risco de ser extraditado ao Estados Unidos, onde poderia ser julgados por crimes contra o Estado devido à revelação de segredos militares e diplomáticos de Washington via WikiLeaks.

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Além do processo, as autoridades suecas também revogaram o mandado de captura internacional contra Assange que o impedia de deixar a embaixada equatoriana no Reino Unido.

Assange era investigado sob acusação de ter praticado sexo sem consentimento com duas mulheres na Suécia, mas o jornalista australiano sempre negou os crimes. Ele argumentava que estava sendo perseguido pelas autoridades dos EUA pelo vazamento de dados sigilosos, apesar do país nunca ter aberto uma ação formal contra ele.

Novas revelações

O WikiLeaks anunciou hoje que publicará novos documentos sobre o proheto «Athena» da CIA, o qual consegue afetar computadores que possuem o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows 10, e roubar dados.

As denúncias vêm uma semana depois de um ataque global de hacker contra 200 mil computadores em 150 países. Especialistas dizem acreditar que os hackers utilizaram tecnologia de invasão desenvolvida pelas agências norte-americanas de inteligência.

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