O secretário-geral da CVB (Cruz Vermelha Brasileira), coronel Paulo Roberto Costa e Silva, rebateu nesta terça-feira a informação, divulgada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, de que a entidade poderia ser suspensa pela FICV (Federação Internacional da Cruz Vermelha) se não desse uma resposta a uma crise de corrupção na entidade. Segundo Silva, embora a suspensão esteja prevista no estatuto da FICV, a CVB “não vai passar por isso seguramente”.
A entidade no Brasil foi alvo de denúncias pelo desvio de US$ 25 milhões de donativos e repasses públicos entre 2010 e 2012. Segundo Silva, um acordo firmado entre a CVB, a FICV e o CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) estabeleceu um plano de metas para reestruturar a entidade, “que estava em um estado de caos”.
O plano, segundo ele, prevê ações de curto e médio prazos, até o fim da atual gestão, em meados de 2016, e de longo prazo, até 2019. “O acordo vem sendo obedecido”, disse. “Um novo estatuto será aprovado e o código de ética já foi ratificado”.
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‘Luz amarela’
Segundo a reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, o subsecretário-geral da FICV, Matthias Schmale, disse em Genebra que “o tempo está se esgotando” para a CVB. Ele não deu um prazo para a punição da entidade, contudo.
Mas Silva disse que a posição de Schmale, número 2 da FICV, “é diferente da posição que temos”. O aviso, disse ele, “é (apenas) uma luz amarela”. “A CVB continua com suas atividades”, disse ele. De acordo com Silva, a suspensão da entidade “seria uma frustração enorme para o país”.