Segundo um relatório do IFPRI (Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Alimentação) divulgado nesta segunda-feira, a “fome invisível”, condição definida pela carência de micronutrientes, como zinco, ferro, iodo e vitaminas A e B, tem efeitos devastadores em mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.
Segundo a entidade, o número é o dobro dos 805 milhões cujas necessidades calóricas não são atendidas. A “fome invisível” mata anualmente 1,1 milhão de crianças, de acordo com a IFPRI.
O relatório é resultado de um estudo anual do IFPRI. Segundo o organismo, os nutrientes são essenciais para uma boa saúde e um bom desenvolvimento.
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Entre os efeitos, registrados no longo prazo, a entidade destaca alta da mortalidade materna e infantil, deficiências físicas, enfraquecimento do sistema imunológico e das faculdades intelectuais. O sobrepreso e a obesidade estão associados ao consumo excessivo de “macronutrientes” (lipídeos, glicídeos), diz o relatório.
Ao baixar a produtividade, a “fome invisível” também afeta economias de países em desenvolvimento, com redução do PIB entre 0,7% e 2% na maioria deles.