O cometa Siding Spring passará bem perto de Marte em dez dias, ficando a 132 mil quilômetros de distância da superfície do planeta. O número equivale a um terço da distância entre a Terra e a Lua.
Para acompanhar o fato, a Nasa (Agência Espacial Americana) apresentou nesta quinta-feira, para o público, seus planos científicos para a ocasião, que incluem mais trabalho destinado aos jipes Opportunity e Curiosity.
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O Siding Spring não é como outros cometas já estudados. Enquanto cometas, como o Halley e o 67P/Churyumov-Gerasimenko têm órbitas relativamente modestas, este veio de uma misteriosa região nos confins do Sistema Solar, a chamada nuvem de Oort.
Descoberto no ano passado, o Siding Spring viaja em rota hiperbólica, o que significa dizer que fará agora sua primeira passagem pelo Sistema Solar e, se sobreviver a uma aproximação máxima, provavelmente jamais retornará à vizinhança.
A passagem do cometa pelo Sistema Solar é uma grande oportunidade de estudo, porque outros cometas já conhecidos estão gastos pela ação do Sol. O Siding Spring não. Ele deve estar praticamente como surgiu: um pedaço de gelo e rocha de 4,6 bilhões de anos, remanescente do processo que formou os planetas.
Cometas oferecem lampejos sobre a origem dos sistemas planetários e são vistos como possíveis semeadores de compostos precursores da vida em mundos como o nosso.