O tufão Phanfone atingiu nesta segunda-feira o centro do Japão e, em sua passagem, deixou seis mortos e desaparecidos, incluindo três militares americanos, e 20 feridos.
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Com ventos de 180 km/h, ondas gigantescas e chuvas torrenciais, o 18º tufão da temporada atingiu no início da manhã a principal ilha do arquipélago nipônico, Honshu, 200 km ao sudoeste da capital, segundo a Agência Nacional de Meteorologia.
Ao meio-dia o tufão atingiu Tóquio, com uma velocidade de 65 km/h. A passagem do fenômeno pela capital foi precedida por fortes chuvas, mas a situação rapidamente voltou à normalidade na cidade.
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Ventos de até 198 km/h provocaram o cancelamento de 608 voos. No domingo também foram suspensos os trabalhos de resgate no Monte Ontake, uma semana depois da súbita erupção vulcânica que deixou pelo menos 51 mortos.
O tufão também afetou no domingo o Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 em Suzuka.
Antes do ciclone tropical atingir a região central do Japão, boa parte do país registrou tempestades durante o fim de semana, o que provocou temores de uma nova catástrofe.
A Agência Meteorológica emitiu alertas especiais ante o risco de deslizamentos de terra, inundações e ondas gigantes, principalmente no centro e oeste do Japão.
O tráfego rodoviário e ferroviário foi prejudicado e várias escolas permaneceram fechadas. As autoridades recomendaram que centenas de milhares de pessoas abandonassem suas casas, mas poucas atenderam o conselho.
Em Shizuoka, o tufão afetou 1,7 milhão de pessoas e mais de 50 mil receberam ordem para abandonar suas residências.
A produção automotiva também foi prejudicada. As montadoras Toyota e Nissam interromperam as operações durante a manhã.