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Kerry inicia no Iraque viagem em busca de apoio contra Estado Islâmico

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, durante coletiva de imprensa no Cairo | Pool/Reuters
John Kerry disse ter ficado impressionado com os planos do primeiro ministro Haider al-Abadi para reconstruir as forças armadas iraquianas | Pool/Reuters

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, visitou Bagdá nesta quarta-feira, iniciando uma viagem ao Oriente Médio para unir apoio militar, político e financeiro para derrotar os militantes do grupo Estado Islâmico, que controlam partes do Iraque e da Síria.

Kerry disse ter ficado impressionado com os planos do primeiro-ministro Haider al-Abadi para reconstruir as forças armadas iraquianas e pôr em prática reformas políticas mais amplas.

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Abadi formou na segunda-feira um novo governo iraquiano, mais inclusivo, em um movimento que o governo norte-americano considera vital antes que os EUA adotem novas medidas para ajudar a expulsar os militantes que assumiram o controle de grande parte do norte do Iraque este ano.

Em meio à visita de Kerry, três carros-bomba explodiram em um bairro xiita no leste de Bagdá nesta quarta-feira, matando nove pessoas e ferindo outras 29, disse um policial. As explosões ocorreram em um intervalo de minutos de uma para outra no bairro Nova Bagdá.

Kerry disse a Abadi que se sente «encorajado» por seus planos para «reconstituir» o setor militar e «seu compromisso com a amplas reformas que são necessárias no Iraque para trazer todos os segmentos da sociedade iraquiana para a mesa (de negociações)».

Abadi fez um apelo à comunidade internacional para que ajude o Iraque a lutar contra o Estado Islâmico, instando-a a «agir imediatamente para impedir a disseminação desse tipo de câncer».

O giro de Kerry pelo Oriente Médio vai incluir a Arábia Saudita e, provavelmente, outras nações árabes.

Na semana passada nove países, a maioria deles da Europa, foram definidos como o núcleo de uma coalizão que o presidente dos EUA, Barack Obama, diz que vai degradar e destruir o Estado Islâmico, grupo que declarou um califado nas terras que ocupa e executou muitos prisioneiros, incluindo dois jornalistas norte-americanos, que foram decapitados.

 

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