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Polícia prende 32 em protesto contra morte de negro nos EUA

Loja de conveniência pegou fogo após ataques de manifestantes | Robert Cohen/St. Louis Post-Dispatch/MCT/Reuters
Loja de conveniência pegou fogo após ataques de manifestantes | Robert Cohen/St. Louis Post-Dispatch/MCT/Reuters

A polícia prendeu 32 pessoas após protestos e saques em Ferguson, Missouri, no final do domingo, que se espalharam por cidades vizinhas em manifestações por conta do assassinato de um adolescente negro por um policial, que se tornaram violentas, disseram autoridades nesta segunda-feira.

Multidões quebraram janelas de carros e lojas, incendiaram um prédio e saquearam lojas após um dia de manifestações devido à morte de Michael Brown, um jovem desarmado de 18 anos baleado no sábado por um policial de Ferguson.

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Pelo menos 24 estabelecimentos foram danificados, disse o porta-voz da polícia do condado de St. Louis Brian Schellman nesta segunda. Mais de 300 policiais, muitos com equipamentos anti-protesto, tentaram controlar a multidão e um policial foi atingido por um tijolo, enquanto outro machucou o joelho quando fazia uma prisão.

«As palavras que eu escutei eles usarem sobre o local eram ‘caótico’, até ‘assustador'», disse Schellman.

Ele afirmou que o tumulto se espalhou de Ferguson, um subúrbio de maioria negra em St. Louis, para comunidades vizinhas, até chegar ao fim nesta segunda.

Manifestantes disseram que pretendem protestar novamente do lado de fora da delegacia de polícia em Ferguson, mas não estava claro se isso realmente acontecerá, disse Schellman.

As 32 pessoas presas enfrentarão acusações que podem incluir agressão, furto e arrombamento, disse o porta-voz.

A polícia disse que Brown foi baleado após uma luta por causa de uma arma em um carro de polícia. Não estava imediatamente claro por que Brown estava na viatura. Pelo menos um disparo foi feito durante a briga, e depois o policial disparou mais vezes antes de sair do veículo.

O policial, que não foi identificado, é um veterano com seis anos de polícia e foi colocado em licença administrativa, informou o chefe de polícia do condado de St. Louis, Jon Belmar, em entrevista coletiva no final do domingo.

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