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Satélite chinês teria achado avião desaparecido, segundo CNN

A CNN divulgou, nesta quarta-feira, imagens de um satélite chinês que mostram o que pode ser o avião do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde a ultima sexta-feira.

A imagem foi cedida pela administração estatal chinesa da Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional e data de 9 de março, de acordo com a emissora. Ela mostra o suposto local do acidente, que fica no sul do mar da China, não muito longe da trajetória do voo.

De acordo com o órgão, três objetos flutuantes suspeitos, com tamanhos de 13 por 18 metros, 14 por 19 metros e 24 por 22 metros, são vistos nas imagens.

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Satélites

Satélites de observação da Terra pertencentes a 15 países estão procurando o avião desaparecido, em virtude de um acordo internacional.

A Carta Internacional sobre o Espaço e as Grandes Catástrofes indicou em seu site que a China ativou este acordo internacional que data de 2000.

Por causa deste acordo, em casos de emergência, as 15 agências espaciais ou institutos nacionais signatários, pertencentes aos Estados Unidos, União Europeia, Japão, China, Índia, Argentina e Brasil, podem colocar seus satélites à disposição das operações de resgate.

Neste caso, estes satélites dedicados habitualmente à observação meteorológica ou à supervisão do meio ambiente, entre outras coisas, proporcionam imagens grátis da região afetada. «Agora se está usando a imaginologia para buscar rastros do avião, tanto antes como depois que desapareceu», indica o site.

A Carta foi ativada centenas de vezes, principalmente para organizar tarefas de resgate depois de desastres naturais, como inundações, tsunamis, ciclones ou terremotos – ela foi ativada em novembro, quando o supertufão Haiyan sacudiu as Filipinas.
Site registra momento em que avião some:

 

Em 1979, avião da Varig sumiu após decolar de Tóquio

O desaparecimento de um avião na Malásia lembra um dos maiores mistérios da história da aviação comercial que envolveu uma aeronave brasileira. Em 1979, um avião cargueiro da Varig sumiu no Oceano Pacífico meia hora depois de decolar do aeroporto de Tóquio, no Japão. Os corpos dos seis tripulantes e os destroços da aeronave jamais foram encontrados e as causas da tragédia até hoje são desconhecidas.

Na noite de 30 de janeiro de 76, o voo 967 deveria sair de Tóquio e fazer escalas em Los Angeles e no Panamá antes de chegar ao Rio de Janeiro.

O cargueiro saiu do aeroporto japonês às 20h23. Vinte e dois minutos depois, realizou o último contato com o controle de tráfego aéreo. Às 21h23, a aeronave deixou de fazer um contato previsto. Na manhã seguinte, as buscas começaram no Pacífico pelo avião desaparecido.

Três anos antes, Gilberto Araújo da silva pilotava outro Boeing 707 da Varig que pegou fogo antes de aterrissar em Paris. Apesar da morte de 112 pessoas, Gilberto foi considerado um herói na época, pois conseguiu salvar 11 pessoas.

Mas, na tragédia de 1979 ficou o mistério. Além dele, outros cinco tripulantes foram considerados mortos. Seus corpos nunca foram encontrados nem tampouco alguma peça da fuselagem. O avião carregava além de 20 toneladas em cargas, mais de 50 obras do artista Manabu Mabe, avaliadas à época em mais de US$ 1 milhão.

As causas da tragédia nunca foram conclusivas. A mais provável era de que uma despressurização da cabine tenha levado a tripulação a perder a consciência e o avião caiu no mar. Mas existiram até teorias de que o avião teria saído da rota e sido abatido por soviéticos.

Embora casos como este continuem sem solução, isso não significa que acidentes aéreos semelhantes tenham o mesmo fim. As informações sobre o avião da Malaysia Airlines foram consideradas caóticas, embora tenha sido ampliada a área de busca no quinto dia do desaparecimento do avião, que transportava 239 passageiros.

Para os especialistas, as equipes de buscas estão perto de alguma pista do avião. Nunca se reuniu tantas pessoas e equipamentos em uma ação de resgate como esta. Mas, até que o mistério seja desvendado, sobram hipóteses.

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