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Comemoração do Dia do Médico recebe protestos na Venezuela

A comemoração do Dia do Médico na Venezuela se transforma em mais um ato de manifestações contra e a favor do governo. Profissionais da saúde fizeram uma passeata nesta segunda em Caracas e acabaram recebidos no Palácio Miraflores pelo presidente Nicolás Maduro.

Eles participaram de uma cerimônia de formatura de 2 mil e 500 jovens, em um programa conveniado com o governo cubano. Grupos contrários a Maduro fizeram protestos, mas tiveram o percurso controlado pelas forças de segurança. Usando jalecos e levando uma grande bandeira do país, médicos e estudantes de Medicina queriam ir até a sede da vice-presidência.

Eles reclamam da inflação, da escassez de produtos básicos e da violência, diz o estudante Jean Paul Guzman, que mora em San Cristoban.

De acordo com a Federação Médica Venezuelana, 95% dos hospitais do país têm apenas 5% dos medicamentos necessários para atender aos pacientes. 20 pessoas já morreram e 300 ficaram feridas nos protestos. A incitação à violência é atribuída a um grupo bem conhecido, observou Jean Paul Guzman, em entrevista à Rádio Bandeirantes.  A crise na Venezuela será debatida amanhã na União das Nações Sul-Americanas.

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